Esfinge de Gizé: conheça teorias sobre o que existe embaixo da estrutura egípcia
A Esfinge de Gizé intriga a comunidade local, o mundo e, principalmente, a comunidade científica. Um dos maiores mistérios é o que está embaixo da escultura egípcia.
Majestosa e enigmática, a Grande Esfinge de Gizé, no Egito, ergue-se como uma guardiã silenciosa das antigas memórias da humanidade. Sua imponente figura, com a cabeça semelhante à de um faraó e o corpo de um leão, tem inspirado admiração e mistério por milênios.
No entanto, por trás da magnífica estrutura de pedra, repousa uma questão que desafia a imaginação e intriga pesquisadores e arqueólogos há séculos: o que existe embaixo da Esfinge?
Teorias tentam explicar o que existe embaixo da Grande Esfinge de Gizé
Imagem: Pinterest
A Grande Esfinge de Gizé é envolta por mistérios e lendas há milênios. Uma das teorias sugere que sua forma atual foi moldada por erosão hídrica por volta de 7000 a.C., muito antes de qualquer civilização egípcia conhecida.
Outra lenda diz que um tesouro de documentos, possivelmente ligados à lendária Atlântida, está escondido em um salão sob a Esfinge. Essa teoria é baseada nas alegações de Edgar Cayce, um curandeiro que afirmou ser a reencarnação de um sacerdote de Atlântida e apontou a possível entrada para o salão, que seria a pata dianteira.
No entanto, não há comprovações científicas que comprovem essa teoria. Ainda assim, a busca por respostas sobre a Esfinge e seus segredos continua a intrigar e fascinar a humanidade.
Entenda o que pode contestar essas teorias
Estudos indicam que a construção da Esfinge ocorreu há, aproximadamente, 4.500 anos, refutando teorias que sugeriam uma idade superior a 9.000 anos.
A erosão na estátua pode ser atribuída a padrões de intemperismo e à influência da drenagem do Rio Nilo, ao invés de uma datação mais antiga.
Além disso, a semelhança do rosto com o faraó Khafre, que viveu entre 2.603 a 2.578 a.C., também indica que a Esfinge provavelmente não foi erguida antes dessa época.
Quanto ao salão de registros alegadamente presente sob o monumento, não foram encontradas evidências de sua existência.
Embora cavidades naturais, poços e alçapões tenham sido descobertos na Esfinge, bem como um buraco na cabeça que, provavelmente, servia para fixar um cocar, não foram encontradas entradas para uma câmara secreta durante as pesquisas realizadas.