Comunicação com os animais agora pode ser possível; veja como

O que víamos apenas em filmes agora pode ser possível graças às novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas.

Falar com os animais ou ao menos entender os bichinhos são coisas de filmes como “Dr. Dolittle”. Mas, se depender de alguns projetos que estão sendo desenvolvidos ao redor do mundo, compreendê-los pode ser uma tarefa relativamente fácil.

Nesta matéria, listamos alguns projetos que têm como objetivo criar uma espécie de tradutor animalesco. Esse tipo de ferramenta funciona a partir de uma inteligência artificial que consegue notar diferenças nos sons emitidos pelos animais e que são imperceptíveis aos ouvidos humanos.

Dessa forma, esse “tradutor de animais” consegue perceber nuances e assimilar e traduzir o que seu cachorro, por exemplo, está pedindo.

O instituto alemão Max Planck, por exemplo, é responsável por um projeto que já analisou mais de 36 mil sons diferentes vindos de ratos-toupeira-pelado por meio de algoritmos que identificam sutis diferenças no comportamento dos animais que o ser humano jamais conseguiria notar.

Vale ressaltar que o projeto é o mais notável e avançado para que futuramente possamos entender os animais. Porém, existem outros em desenvolvimento e que vamos listar adiante.

Deep Squeak

Alguns pesquisadores da Universidade de Washington, EUA, também com a ajuda da inteligência artificial, desenvolveram um aplicativo chamado Deep Squeak, que ficou responsável por separar em categorias as “vozes” de alguns ratos.

A ferramenta também já serviu para analisar o cacarejo de galinhas na China e o som de porcos na Dinamarca.

Emocional dos porcos

É da Dinamarca que vem outro projeto, mas que tem como objetivo entender os sentimentos suínos por meio dos sons que são emitidos por esses animais.

Uma das metas desse trabalho é ajudar criadores de porcos a se atentarem à saúde emocional dos animais para que assim observem o nível de satisfação ou conforto dos porcos.

Entendendo os morcegos

Por fim, na cidade de Tel Aviv, em Israel, há um projeto ousado que objetiva entender os morcegos. O estudo em questão filmou e gravou, ao longo de 75 dias, os movimentos e sons de uma colônia de morcegos.

Ao analisar os registros feitos, foram constatadas mais de 15 mil diferenças nos sons analisados.

Com uma margem assertiva de 61%, os algoritmos classificaram os sons dos morcegos, identificando que muitos eram para acasalamento, comida e conquistar espaço. Além disso, a inteligência artificial conseguiu identificar quem do grupo estava sendo repreendido.

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