Entenda como a NASA continua explorando a Lua com lasers
A NASA começou a explorar a Lua durante a Guerra Fria, e muitos se enganam quando pensam que a agência esqueceu nosso satélite natural.
A exploração da Lua instigou a imaginação humana por décadas e teve seu ponto inicial com a pioneira missão Apollo 11 em 1969, quando os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin se tornaram os primeiros humanos a caminharem sobre a superfície lunar.
Tal marco histórico representou não apenas um triunfo tecnológico, mas também um símbolo de exploração e conquista.
As missões Apollo, que se estenderam até 1972, proporcionaram uma riqueza de informações sobre a Lua e forneceram a base para muitas descobertas científicas. No entanto, após um hiato significativo, o interesse na Lua foi reaceso nas últimas décadas.
Em um avanço notável para as missões tripuladas à Lua, a NASA e a agência espacial indiana celebram o sucesso do disparo de um laser a partir de um módulo em órbita ao redor do satélite natural.
Essa realização representa uma ferramenta crucial para o rastreamento preciso de pessoas e dispositivos na superfície lunar. Confira os detalhes da nova exploração lunar da NASA.
NASA pousou pela primeira vez na Lua em 1969 – Imagem: Internet/Reprodução
NASA comenta sobre sonda lunar
A sonda lunar da NASA direcionou habilmente um laser em direção a um dispositivo de alumínio em forma de cúpula, com o tamanho equivalente a uma bola de bilhar, localizado no módulo de pouso Vikram, desenvolvido pela Índia.
Esse feito permite que a NASA identifique com precisão um dispositivo na Lua, utilizando um satélite orbitando o mesmo corpo rochoso.
A distância entre a sonda lunar da NASA e o dispositivo indiano era de aproximadamente 100 quilômetros, um desafio técnico notável considerando a mobilidade de um dos dispositivos.
Ao contrário de experimentos anteriores realizados a partir da Terra, a ação envolveu um dispositivo em movimento e outro estacionário, ambos fora da órbita terrestre.
Xiaoli Sun, líder da equipe do Goddard Space Flight Center da NASA, expressou entusiasmo com o progresso alcançado:
“Demonstramos a capacidade de localizar nosso retrorrefletor na superfície a partir da órbita lunar. O próximo passo é aprimorar tal técnica para torná-la uma prática comum em futuras missões que utilizem tais retrorrefletores”.
Os cientistas envolvidos no projeto compartilharam a aspiração de aperfeiçoar a precisão do laser, visando atingir um alvo do tamanho de um biscoito de forma consistente.
Essa busca pela exatidão destaca a complexidade e importância desse feito inédito, que promete impulsionar a eficácia das futuras explorações lunares tripuladas.