Empresa gera polêmica ao propor mudança no sabor de cerveja
Comunicado da companhia dividiu opiniões no meio cervejeiro.
A cerveja é uma das bebidas mais conhecidas e populares do mundo, acompanhando a humanidade há milênios. Ela foi inventada pelos antigos povos sumérios, em 2.300 a.C., e, na época, era uma das bases da dieta das pessoas.
Havia até mesmo uma divindade patrona para esse insumo alcoólico chamada Ninkasi. Tal fato serve para salientar a importância que tal produto possuía naqueles tempos longínquos.
Voltando aos dias atuais, apesar de existirem outras inúmeras opções de bebidas, a boa e velha cerveja ainda continua bastante popular.
Recentemente, um caso viralizou nos EUA quando uma empresa fez um anúncio alegando que “melhoraria” o sabor dessa bebida utilizando ingredientes de origem transgênica, ou seja, geneticamente modificados.
O aviso causou diversos debates e discussões, com alguns defendendo a iniciativa e outros a condenando.
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Mudança no saber da cerveja: entenda o plano da empresa
Em uma entrevista concedida à BBC, o CEO do grupo, Charles Denby, disse que eles desejam reduzir os sabores que não são tão bons assim e priorizar somente os melhores.
Além disso, o gestor alegou que a empresa quer criar novos tipos de cerveja.
Para alcançar tais objetivos, eles utilizariam levedura modificada geneticamente, sendo este um ingrediente fundamental para conferir gosto à bebida, uma vez que ele é responsável pelo processo de fermentação dos açúcares presentes nos grãos.
Para Denby, fazer uso da bioengenharia é melhor do que depender de insumos naturais, pois isso elimina os riscos de haverem colheitas não tão boas ou proveitosas.
Entretanto, existem diversas cervejarias que são veementemente contra a introdução de transgênicos em seus produtos.
Tal prática em si não é ilegal, mas já existem alguns casos em outras organizações alimentares que comprovam que esses ingredientes podem causar danos para a saúde humana e ao meio ambiente.
Lembrando que os EUA são o maior produtor mundial de alimentos geneticamente modificados, seguidos pelo Brasil. Logo, a legislação por lá é mais flexível neste quesito, apesar da grande burocracia para a exportação.
Em contrapartida, lugares como o Reino Unido possuem regras mais rígidas quanto a esses produtos, que só podem ser vendidos se não forem considerados um perigo para a saúde pública.