Elixir do Führer: você sabia que Hitler usava drogas? Veja quais

Morell, médico de Hitler, administrou drogas no Führer, as quais o deixaram viciado. Saiba quais foram.

Adolf Hitler é um nome conhecido e não há muitas pessoas que nunca ouviram falar a respeito dele. No entanto, é valido relembrar que Hitler foi um político alemão que liderou o partido nazista e se tornou chanceler da Alemanha entre os anos de 1933 até 1945. Portanto, não é motivo de orgulho seu nome ser tão conhecido.

Sua fama se espalhou mundialmente durante a Segunda Guerra Mundial e por seus planos mórbidos, causando genocídio em massa, principalmente o Holocausto, que resultou na morte de 6 milhões de judeus, pessoas com deficiências físicas, homossexuais, negros e demais etnias minoritárias na Europa.

Seus discursos inflamavam grande parte dos alemães e faziam uma propaganda habilidosa para aumentar a popularidade do seu partido. No entanto, há um fato sobre Hitler que muitos desconhecem: o seu vício em drogas.

Hitler era um viciado?

Foto: Reprodução

Theodor Gilbert Morell, médico pessoal de Adolf Hitler, é uma figura controversa na história da medicina e da Segunda Guerra Mundial. Conhecido por sua abordagem experimental e liberal da medicina, Morell utilizou uma variedade de tratamentos, alguns dos quais causaram bastante debate.

No início dos anos de 1940, Hitler começou a sofrer de espasmos intestinais e dores intensas. Em resposta a isso, Morell administrou-lhe uma dose de Mutaflor, uma preparação caseira derivada de uma cepa específica da bactéria Escherichia coli, colhida das fezes de um soldado alemão saudável.

O Mutaflor foi usado para tratar uma variedade de condições gastrointestinais e, com êxito, aliviou as dores de Hitler, solidificando ainda mais a confiança do Führer em seu médico.

Morell, com o tempo, adicionou uma variedade de outros medicamentos na rotina de Hitler. Por exemplo, antes de um encontro com Benito Mussolini em 1943, Hitler usou Eukodal, um opioide semelhante à codeína que produz efeitos eufóricos.

A Papaverina também era frequentemente consumida por Hitler. Em uma anotação feita por Morell, ele chegou a afirmar que Hitler havia desenvolvido um certo vício nesses medicamentos.

A administração contínua dessas substâncias permaneceu até 1945 quando Hitler, preso em seu bunker e sem acesso aos medicamentos regulares, dispensou Morell.

Theodor Gilbert Morell, então, deixou a Alemanha e, posteriormente, foi preso pelas forças americanas, que obtiveram acesso ao seu diário e aos controversos registros médicos de Hitler.

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