É possível prever o sexo do bebê? Chineses acreditam que ESTA tabela é certeira

A curiosidade em desvendar o sexo do bebê que está a caminho é uma constante em muitas culturas. Ao longo dos anos, diversas tradições e métodos surgiram; entre eles, destaca-se uma prática originária da China, conhecida como tabela chinesa da gravidez.

Ela vem sendo utilizada por gerações, prometendo uma precisão surpreendente.

Como funciona a tabela chinesa?

Imagem: Trendsetter Images/Canva Pro

A ferramenta remonta aos tempos da Dinastia Qing, que se estendeu de 1644 a 1912. Embora tenha sido menos visível por um tempo, a tabela recuperou seu brilho nos anos 1970, expandindo-se para além das fronteiras asiáticas.

Com base no calendário lunar, diferente do gregoriano amplamente utilizado pelo Ocidente, essa tabela leva em conta dois parâmetros essenciais: a idade lunar da gestante e o mês da concepção.

Para determinar a idade lunar, geralmente se adiciona um ano à idade real da mãe, a menos que ela tenha nascido nos primeiros dois meses do ano. Com esses dados em mãos, acredita-se ser possível identificar o sexo do feto.

Mas o que a pesquisa moderna diz sobre a eficácia desse método? Uma investigação realizada pela Universidade de Michigan, ao analisar uma amostra de 2,8 milhões de nascimentos na Suécia entre 1973 e 2006, revelou uma eficácia da tabela de apenas 50%. Uma taxa que se assemelha a um simples palpite entre duas opções: menino ou menina.

Outro estudo, realizado na Alemanha pela Universidade de Hanover, analisou 6,7 mil nascimentos ocorridos entre 2000 e 2006. Os resultados alemães refutaram qualquer correlação entre fases lunares e a determinação do sexo dos bebês.

Em um mundo cada vez mais pautado por evidências científicas, a tabela chinesa se posiciona como uma tradição cultural fascinante, que pode ser apreciada como uma forma de entretenimento.

Contudo, para aqueles ansiosos por descobrir com precisão o sexo do bebê, a ciência moderna oferece opções mais acuradas, como a sexagem fetal, realizada com base em uma amostra de sangue da mãe, e o ultrassom, uma ferramenta imagética amplamente reconhecida.

Mas, claro, nada impede que gestantes e familiares entrem na brincadeira para verificar se a tabela acerta, afinal, o sexo do bebê. Confira:

Imagem: Tua Saúde/Reprodução