Documentário sobre Isabella Nardoni estreia hoje; mãe da menina quase recusou a produção

Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, disse que achou uma boa ideia, mas depois disso voltou atrás.

Quem não se lembra do caso de Isabella Nardoni, que parou o Brasil inteiro ao revelar que uma garotinha de 5 anos, na época, havia caído da janela do apartamento do pai e da madrasta? O que chocou todos posteriormente foi a descoberta de que o crime havia sido premeditado pelo casal.

E nesta quinta-feira (17/8), a Netflix lançará o documentário “Isabella: O Caso Nardoni”, que reexamina o trágico assassinato da garotinha. A mãe da criança, Ana Carolina Oliveira, hesitou em se envolver na produção do filme e explicou os motivos por trás de sua decisão.

Foto: O Dia/Reprodução

Ana Carolina Oliveira diz que pensou em seus filhos

Em uma entrevista ao UOL, Ana Carolina compartilhou que, a princípio, considerou a ideia do documentário interessante. Ela viu nele a oportunidade de contar sua história de vida, uma narrativa que deixou uma marca profunda e ofereceu apoio a muitas pessoas que passaram pelo mesmo que ela.

Mesmo após 15 anos, casos de violência contra crianças ainda acontecem, e Ana Carolina viu a chance de preservar a memória de sua filha por meio dessa narrativa e da sua própria intenção de jamais deixar que Isabella seja esquecida.

Porém, ela quase negou a produção por conta de seus filhos. Para quem não sabe, após a morte de Isabella, Ana Carolina deu à luz um menino, atualmente com 7 anos, e a outra menina, que tem agora 3 anos. Ela afirma que o garoto está ciente de que tem uma irmã mais velha, mas não conhece os detalhes do que aconteceu de fato.

No entanto, ela escolheu ir além, garantindo que essa história, e muitas outras sem voz, não se perca no esquecimento. Além de ressaltar a violência que pode afetar outras crianças, também busca conscientizar os pais para que fiquem alerta.

“Isabella: O Caso Nardoni” foca o impactante incidente ocorrido em 2008, revelando informações pouco divulgadas e apresentando testemunhos inéditos da mãe e dos avós de Isabella.

Os familiares têm se esforçado para preservar a memória da garota. Além disso, o documentário traz perspectivas de jornalistas, especialistas forenses e advogados de defesa.

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