Dieese estipula salário-mínimo ideal e valor CHOCA a população

Conforme a Dieese, o piso salarial deveria ser muito mais alto para que a população brasileira conseguisse arcar com suas necessidades básicas.

Almejando que empregadores remunerem justamente os seus funcionários, foi criada a categoria de piso salarial, a qual é aplicada em diversos países. No Brasil, ele foi instituído pelo presidente Getúlio Vargas ainda em 1930.

No momento, o salário-mínimo brasileiro corresponde a R$ 1.302 e, anualmente, é reajustado para a população continuar tendo poder de compra diante da recorrente mudança nos preços dos produtos. Porém o valor estipulado está muito distante do salário-mínimo ideal. Entenda!

Novas pesquisas divulgam o valor do salário-mínimo ideal

Recentemente, a Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realizou um levantamento do que seria o salário-mínimo ideal para os brasileiros custearem suas necessidades básicas.

Conforme o departamento, no momento, o valor do salário-mínimo deveria ser de R$ 6.547,58. Ou seja, 5 vezes mais do que é estipulado em lei. Independentemente disso, o atual governo realizará o ínfimo reajuste de R$ 18 para o mês de maio.

Esse reajuste visa fazer a manutenção do poder de compra dos trabalhadores brasileiros. Deste modo, o piso passará a valer R$ 1.320, muito longe daquilo que foi determinado como o ideal.

Pesquisa da Dieese para estipular o salário ideal 

Para o Departamento conseguir determinar qual seria o valor ideal para o salário-mínimo, foi preciso considerar alguns elementos.

Primeiramente, determinou-se que uma família brasileira seria composta por dois adultos e uma criança. Também foram determinadas as necessidades básicas com as quais essa família precisaria arcar, tais como saúde, alimentação, educação, higiene e lazer.

Com relação à alimentação, para calculá-la foi utilizado o valor da cesta básica mais cara do Brasil. Ela custava R$ 779,38 no mês de fevereiro e estava localizada no estado de São Paulo.

Logo, nota-se que, apenas na compra da cesta básica, um trabalhador gasta, ao menos 59,9% do seu salário, considerando que ele ganhe o equivalente ao valor do piso salarial.

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