Deus ou Big Bang? Entenda as convicções de Stephen Hawking sobre a origem do universo

Um dos físicos mais influentes do mundo acreditava ou não na origem divina do universo? Veja o que ele descobriu sobre a natureza do universo em seus estudos.

Stephen Hawking, um dos físicos teóricos mais influentes do século XX, faleceu em 2018, deixando um notável legado na ciência.

Hawking, diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica em 1964, desafiou as expectativas ao viver mais de cinco décadas além da previsão médica inicial.

Ele se destacou por sua capacidade de comunicar conceitos complexos da ciência de forma compreensível, apesar de suas limitações físicas, utilizando uma voz digital para se expressar.

O que Stephen Hawking pensava acerca de Deus?

Hawking era ateu e, ao longo de sua vida, expressou suas visões sobre a origem do universo.

Em seus trabalhos, incluindo “Uma Breve História do Tempo”, ele explorou a natureza do universo sem atribuir sua criação a uma divindade.

Em “Breves Respostas para Grandes Perguntas”, lançado postumamente, Hawking abordou diretamente a questão da existência de Deus, reforçando sua crença em uma origem espontânea do universo e fundamentada em leis científicas.

Imagem: LiveScience/Reprodução

Em uma palestra no Festival Starmus em 2014, Hawking enfatizou sua posição contrária ao criacionismo, defendendo a teoria do Big Bang como a explicação mais embasada cientificamente para a origem do universo.

Ele questionou o papel de Deus nesse processo, destacando a ordem e a regularidade inerentes às leis da natureza.

Paralelamente ao trabalho de Hawking, astrônomos desenvolveram um novo mapa do universo, chamado Mapa do Universo Observável, em 2022.

Utilizando dados do Sloan Digital Sky Survey, esse mapa oferece uma representação detalhada do universo, abrangendo mais de 200 mil galáxias e quasares.

Cada galáxia ou quasar no mapa é representada por um ponto colorido, indicando o comprimento de onda médio da luz que emite. Esta visualização permite uma compreensão mais profunda da estrutura e expansão do universo.

O mapa também ilustra a mudança de cor cósmica, refletindo o fenômeno da expansão do universo.

O fundo cósmico de micro-ondas, que é a radiação remanescente do Big Bang, é retratado, proporcionando um vislumbre até o início do universo observável.

Brice Ménard, astrônomo da Universidade Johns Hopkins e designer do mapa, espera que este trabalho ajude as pessoas a obterem uma perspectiva cósmica mais ampla, destacando nossa posição minúscula no vasto universo.

você pode gostar também