CrossFit proíbe uso do nome da marca em academias brasileiras

Nome foi proibido de ser usado por academias em todo o Brasil; entenda o motivo.

CrossFit é uma modalidade esportiva de exercício físico amplamente popular em todo o mundo, conhecida por sua natureza híbrida que combina esportes de elite com práticas voltadas para a saúde, diversão e condicionamento geral da população.

No entanto, recentemente, a empresa norte-americana CrossFit, responsável pela criação do conceito, decidiu barrar o uso do nome em academias no Brasil, gerando repercussões na comunidade fitness. Entenda as razões.

Tudo dentro da legalidade

Fundada em 2000, a CrossFit é uma marca global que se expandiu rapidamente ao longo dos anos, contando com mais de onze mil academias afiliadas em todo o mundo.

Seus principais pilares são movimento constantemente variado, alta intensidade e funcionalidade. Entretanto, é importante ressaltar que nem todo treinamento com essas características pode ser considerado CrossFit.

Foto: Reprodução

Para uma academia ser reconhecida como afiliada oficial da marca, alguns critérios precisam ser atendidos. O primeiro passo é obter a licença da empresa e utilizar a metodologia desenvolvida por ela.

Além disso, é necessário contar com um treinador CrossFit certificado em sua equipe. Somente após cumprir esses requisitos, a academia pode utilizar o nome legalmente.

A restrição do uso do nome CrossFit em academias brasileiras foi determinada em uma decisão judicial recente divulgada no último dia 17/7, segunda-feira. Agora, qualquer academia ou entidade que estiver utilizando a propriedade intelectual da marca sem licença pode ser processada no país.

Diante dessa situação, grandes redes de academias foram instruídas a mudar o título de suas atividades, deixando de utilizar o termo CrossFit e adotando outras denominações, como “programas de condicionamento extremo” ou “treino funcional”.

Isso se deve ao fato de que as atividades não são licenciadas pela CrossFit® LLC, o que evitaria possíveis processos judiciais.

Essa decisão pode causar impacto no cenário das academias brasileiras que oferecem treinamento inspirado no CrossFit. A marca é amplamente reconhecida e atrai muitos entusiastas do condicionamento físico.

A proibição do uso do nome pode levar essas academias a reposicionarem suas estratégias de marketing e comunicação para se adaptarem às novas restrições.

Por outro lado, é importante destacar que a proteção de marcas e propriedade intelectual é uma prática comum e essencial no mundo dos negócios. Empresas investem tempo e recursos para desenvolver suas marcas e é fundamental garantir que seu nome não seja usado indevidamente por terceiros.

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