Crítica do filme ‘O Massacre da Serra Elétrica’ em catálogo na Netflix

Massacre da Serra Elétrica já está disponível no catálogo da Netflix

A série de filmes ‘O Massacre da Serra Elétrica’ já existe há quase 50 anos e o novo filme é um reboot que ignora as outras sequências. O longa está disponível na Netflix.

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Mas o que tem nesse filme?

Nos tempos atuais, Melody (Sarah Yarkin) e Dante (Jacob Latimore) são empreendedores, que compram todos os prédios da cidade para vender a ricos de fora, que vão de excursão em um ônibus de festa para a cidade fantasma.

Na trama, ainda temos os irmãos de Melody, Lila (Elsie Fisher), que sobreviveu a um tiroteio na escola e Richter (Moe Dunford), não gosta de pessoas de fora da cidade e coleciona armas.

A cidade fantasma, para qual as pessoas se mudam, ainda tem uma moradora. A Sra. Mc (Alice Kinge) tem um antigo e bizarro orfanato com apenas um órfão velho de aparência assustadora, que não é ninguém mais que Leatherface.

Quando Leatherface perde a única pessoa que o impedia de assassinar, ele sai desenfreado matando todos que vê pela frente com sua motosserra.

O primeiro filme de Tobe Hooper é um sucesso até hoje, pois ele soube muito bem criar uma história realista, que tinha um poder enorme de aterrorizar o público. Desde sua sequência, o filme foi perdendo a seriedade e dando espaço a um roteiro de matanças violentas.

O novo filme de David Blue Garcia não tem nada de muito novo. É um roteiro original baseado na saga de ‘O Massacre da Serra Eletrica’. É um Slasher como qualquer outro, com Leatherface como assassino. A história do assassino não tem muita profundidade, apenas é explicado o suficiente para entendermos o motivo dele estar matando.

Mas isso não quer dizer que filme seja ruim. Para os fãs do gênero, tudo faz parte de uma receita que sempre fica gostosa, sem tomar muito tempo de tela, pois os 81 minutos do filme são ideais para uma agradável sequência de mortes sangrentas sem muita enrolação.

E se vamos falar de mortes sangrentas, este novo filme entrega muitas mortes icônicas, como Leatherface perseguindo uma vítima de cabeça para baixo com sua motosserra, ou quando ele entra no ônibus de festa cheio de carne fresca. O diretor, com certeza, soube adaptar o que se espera de um bom Slasher: Uma produção de pura violência gráfica.

O filme, sob direção de Garcia, não tem a mesma originalidade e sucesso que o primeiro de Hooper, mas acerta em entregar uma produção bem feita e satisfatória.

Massacre da Serra Elétrica já está disponível no catálogo da Netflix.

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