'Cringe' ou estilosas? Assim se diferenciam as decorações das Gerações Y e Z

Análise detalha as diferenças na decoração de pessoas de duas diferentes gerações e seu impacto além do estético.

O design de interiores sempre foi um território de expressão pessoal e criativa no qual paredes e móveis narram histórias e refletem identidades.

Assim como a moda, as tendências na decoração evoluem, e a recente independência financeira da Geração Z trouxe consigo novos olhares e inspirações para a ornamentação dos lares. Acompanhe as tendências dessa evolução.

Os diferentes olhares das gerações

O designer de interiores Reeves Connelly trouxe à tona uma comparação intrigante entre as tendências de decoração da Geração Z e da Geração Y por meio do TikTok.

Seu vídeo logo viralizou, e nele Connelly destaca as diferenças fundamentais nas estéticas adotadas por cada um desses dois grupos.

Imagem: Japonese Pink Saloon/Casa Nova/Reprodução

Connelly apontou as distinções marcantes entre as preferências estéticas das gerações, revelando o amor da Geração Z pelo xadrez ondulado, em contraste com a preferência da Geração Y pelo padrão Chevron.

Elementos como temas de cogumelo, conchas e o popular ‘Squiggle Mirror’ (aqueles espelhos maiores que se têm pela casa) têm sido adotados pela Geração Z, enquanto a Geração Y demonstra predileção por abacaxis dourados e estampas de zebra em tons neon.

Uma das diferenças notáveis entre as duas gerações é a abordagem estilística de minimalismo vs. maximalismo.

Enquanto a Geração Y prefere uma estética minimalista, a Geração Z abraça o maximalismo, preenchendo espaços com cores vibrantes e peças decorativas.

No entanto, mesmo no maximalismo a Geração Z tende a adotar uma paleta de cores mais suave e formas mais delicadas em contraposição aos tons brilhantes e formas nítidas da Geração Y.

A escolha do estilo decorativo também carrega significados mais profundos. Para muitos da Geração Z, a decoração de suas casas é uma fonte de conforto emocional.

Essa busca por um espaço alegre e colorido reflete a procura por ambientes que proporcionem estabilidade emocional, especialmente para lidar com questões como ansiedade e depressão.

Imagem: Unsplash/Reprodução

Marco Zamora, um influente designer de interiores nas redes sociais, destaca a importância do equilíbrio entre tendências e individualidade.

Ele enfatiza a sustentabilidade na escolha dos elementos decorativos e encoraja a incorporação de heranças culturais e elementos únicos que reflitam a identidade pessoal.

Em resumo, a decoração vai além das tendências e estilos momentâneos. Ela é uma expressão individual, um reflexo das histórias, emoções e aspirações de cada pessoa, seja da Geração Z ou da Geração Y.

Mais do que seguir tendências, é uma busca por criar refúgios pessoais que ofereçam conforto e bem-estar emocional.

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