Corrida de graça: projeto de lei pode mudar a forma como você usa Uber, 99 e táxis

Proposta polêmica pode obrigar motoristas de app e táxis a fornecerem corridas gratuitas. No entanto, há controvérsias e preocupações sobre a possibilidade.

Um novo projeto de lei, proposto pelo deputado Marcos Soares (União-RJ), está gerando discussões ao propor uma obrigatoriedade para motoristas de aplicativos e táxis.

A legislação visa impor que os condutores estejam preparados para oferecer corridas gratuitas a passageiros, a menos que tenham troco em mãos para os clientes que optarem por pagar em dinheiro.

Marcos Soares argumenta que a medida visa evitar constrangimentos aos passageiros que não desejam realizar pagamentos via Pix. Caso contrário, os motoristas seriam obrigados a fornecer o serviço de forma gratuita.

Esse projeto de lei, de número 4126/23, levanta questões sobre a dinâmica e viabilidade dessa possibilidade inusitada.

Motorista de aplicativo. – Imagem: Freepik/Reprodução

A obrigação dos motoristas

Embora ainda não esteja em vigor, o polêmico projeto de lei está em debate na Câmara dos Deputados, com potencial para impactar a Política Nacional de Mobilidade Urbana.

Proposto pelo deputado Marcos Soares (União-RJ), o projeto visa proteger o consumidor, assegurando que motoristas de aplicativos e táxis tenham troco disponível para aqueles que preferem pagar em dinheiro, evitando constrangimentos relacionados ao uso do Pix.

A proposta suscita questões sobre a viabilidade da prática e os problemas que podem surgir na dinâmica do transporte urbano, ao mesmo tempo em que tenta preservar os interesses do usuário, especialmente quando há disponibilidade de dinheiro em notas e moedas.

Projeto já enfrenta barreiras para ser aceito

O projeto de lei já enfrentou resistência imediata, especialmente por parte do deputado federal e relator Mauricio Marcon (PODE/RS). Marcon argumenta que a escassez de troco é uma questão comum em diversos estabelecimentos, abrangendo desde lojas até mercados.

Ele destaca que a opção de pagamento por Pix ou por meio de cartão cadastrado nos aplicativos é consideravelmente mais segura do que o pagamento em dinheiro.

A crítica do relator ressalta a complexidade e os potenciais desafios práticos associados à proposta, indicando uma preferência pela praticidade e segurança proporcionadas pelos métodos eletrônicos de pagamento.

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