Contra atentados, governo federal determina maior controle sobre redes sociais

Em decorrência de atentados em escolas, bem como das tentativas, a Justiça brasileira exige maior controle de conteúdo nas redes sociais.

Nos últimos dias, diversas notícias têm circulado em todas as mídias sobre os atentados e as tentativas de atentados em escolas de todo o País.

Infelizmente, isso acontece em diversos estados do Brasil, com atentados de fato ocorrendo e deixando vítimas fatais ou feridas. Ainda assim, a inteligência policial tem conseguido, por meio de denúncias, impedir que tais tragédias aconteçam.

Ainda, com uma rápida pesquisa, qualquer um encontrará várias notícias, inclusive aqui, no Multiverso Notícias, informando sobre jovens menores de idade que foram apreendidos com armas de fogo, armas brancas e até mesmo símbolos e frases nazistas.

Flávio Dino
Imagem: Poder360/Reprodução

Determinações judiciais para evitar os atentados em escolas

Por isso, desde a última quarta-feira (12), o Ministério da Justiça e Segurança Pública brasileiro está notificando todas as redes sociais atuantes em território nacional a aplicar medidas de prevenção contra a disseminação de violência. Muitos podem se perguntar agora: mas isso já não vinha sendo feito?

Logicamente, todas as redes sociais, seja no Brasil, seja ao redor do mundo, tem políticas de prevenção contra a violência. No entanto, boa parte desses conteúdos só é fiscalizada mediante denúncia de usuários. Por vezes, isso permite que conteúdos que incitem a violência fiquem circulando por tempo demais.

Portanto, a nova medida do Ministério da Justiça e Segurança Pública tem o objetivo de fazer com que as redes sociais criem meios de comunicação com os poderes policiais e judiciais.

Ou seja, seria basicamente um atendimento ao cliente, porém para a Justiça brasileira. Isso para que o acesso a conteúdos desse tipo seja mais rápido, permitindo uma investigação mais eficiente e segura.

Além disso, o ministro da Justiça, Flávio Dino, ainda afirmou outra intenção com essa medida: que as empresas responsáveis pelo gerenciamento dessas redes sociais realizem uma moderação ativa dos conteúdos que circulam pela rede.

Em outras palavras, que as empresas não esperem que haja uma denúncia para que retirem o conteúdo do ar. Mas, sim, que façam uma espécie de “triagem” para encontrar conteúdos violentos.

De acordo com as palavras do ministro Flávio Dino, em entrevista para o GloboNews:

“Ou seja, não bastará dizer que está atendendo ou que vai atender às decisões das autoridades públicas.”

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