Conheça as 4 séries desenvolvida por mulheres

Se analisarmos, o Emmy 2020 havia 86% de homens indicados para direção, 80% para edição, 72% para roteiro e 61% para produção.

A estrada longa e esburacada é onde as mulheres criadoras precisam caminhar no mundo da ficção. É evidente que ainda falta muitos quilômetros a serem percorridos antes de atingir a meta da igualdade plena. Entretanto, enquanto não é chegado o destino continuará a ser falando sobre as mulheres e a falta de espaço para desenvolver seus projetos na perspectiva feminina.

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Se analisarmos, o Emmy 2020 havia 86% de homens indicados para direção, 80% para edição, 72% para roteiro e 61% para produção. Ao total são 65% de representado por homens, contra 35% feminina.
Por outro lado, em um mar de ternos e gravatas, há mulheres corajosas e destemidas que conseguem se sobressair. Conheça algumas delas a seguir:.

“PEPPER ANN”


A série de animação foi criada por Sue Rose, a qual teve seu lançamento em meados de 1948. Até então nenhum programa televisivo trazia como protagonista uma personagem feminina, mas isso veio a ser modificado quando Rose trouxe “Pepper Ann”.

Ela é muito legal, você vai ver, ela vai quebrar muitas regras. Seu colega pode ser“, dizia a música, “Pepper Ann, ninguém pode vencê-la”. Em seus 65 episódios, os estereótipos de gênero foram quebrados, além de mostrar como funcionava uma amizade sem toxicidades. “Pepper Ann” é possivelmente a série mais importante da nossa geração.

“THE AO”

Sua autora é Brit Marling, uma atriz, cineasta e roteirista americana. Os programas que ela mesma dirigiu foram os que mais obtiveram sucesso em sua carreira. “The AO” certamente é um deles, mas além de Marling, Zal Batmanglij participou do processo criativo.

A série se encaixa perfeitamente no gênero de suspense e ficção científica, além de ser um belo quebra-cabeça. A história é voltada para uma mulher, que vira guia espiritual de um grupo, os quais tiveram experiências de quase morte e que foram sequestrados por um cientista para seus experimentos.

Entretanto, não é apenas mais um clássico de ficção científica, mas “The AO” concede ênfase as emoções, inteligência emocional e empatia.
Marling refletiu sobre o que queremos ver quando pedimos “personagens femininas fortes“:

Quanto mais atuei como a protagonista feminina forte, mais percebia a especificidade estreita dos pontos fortes dos personagens: destreza física, ambição linear, racionalidade focada, modalidades masculinas de poder… Não quero ser a garota morta, ou a de Dave, mas também não quero ser uma liderança feminina forte se meu poder for amplamente definido por violência e dominação, conquista e colonização“, comenta.

“A VIDA SEXUAL DAS UNIVERSITÁRIAS”


Midy Kaling é reconhecida como uma das melhores roteiristas da televisão americana. Ela é responsável pelo desenvolvimento da série, “A vida sexual das universitárias”.

A história é centrada em quatro garotas que chegam à universidade, Kimberly, Bela, Leighton e Whitney. Todas elas possuíam o mesmo objetivo, aproveitar a vida e conquistar a independência.
Kaling, também fez parte do elenco, interpretando Kelly Kapoor, além de ficar responsável pelo roteiro de vinte episódios.

“MAKING A MURDERER”


Produzido pela dupla dinâmica, Moira Demos e Laura Ricciardi, o documentário dominou a Netflix. No momento em que as duas perceberam que sua produção sobre Steven Avery havia ganhado destaque, Alec Baldwin as chamou para dizer que estava completamente viciado.

Mas, para Moira e Laura, o projeto era muito mais profundo, pois haviam trabalhado durante um período de 10 anos, iniciando em 2005, com objetivo de elevar a pauta sobre “Criminoso na justiça”.

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