Astronomia e a pergunta que não quer calar: há vida em outros planetas?
A evolução dos métodos astronômicos possibilitou todas essas descobertas e observações.
Desde o início da civilização, tentamos entender tudo ao nosso redor, não só sobre o que ocorre na Terra, mas curiosidades acerca do Universo. Nesse contexto, cabe lembrarmos da Astronomia, que surgiu há milhares de anos trazendo interpretações sobre fenômenos astronômicos.
Com o avanço de técnicas de observação, foi possível entender a origem de cada luz no céu, especialmente as mais brilhantes vistas da Terra, que hoje sabemos que são planetas.
Após a descoberta de corpos celestes, a busca por condições de vida em outros mundos se inicia e as observações ficam cada vez mais detalhadas.
Por isso, a seguir, confira a história da descoberta dos planetas do Sistema Solar e um recente achado dos astrônomos que pode revelar formas de vida fora da Terra.
Sistema Solar: como os planetas foram descobertos?
Há registros de que, na Grécia Antiga, já se conheciam alguns dos planetas do Sistema Solar, pelo menos os mais próximos do nosso, como Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Mas como a visualização era difícil, a existência e classificação desses corpos foi comprovada após milênios.
Mercúrio
O primeiro planeta do Sistema Solar, em relação ao Sol, além de ser o menor do grupo, é Mercúrio. O planeta só pôde ser visto em 1610, por meio de um telescópio inventado por Galileu Galilei, o físico e polímata pai do método científico. Foi ele quem comprovou as teorias de Copérnico acerca do Universo.
Vênus
O segundo planeta mais próximo do Sol é também o que mais chama a atenção no céu, especialmente por ser o mais próximo da Terra, com um brilho magnífico. Esse astro também foi classificado por Galileu na mesma época que ele fez as observações sobre Mercúrio.
Marte
Essa gigante rocha vermelha já era possível de ser observada nos tempos antigos, porém, foi apenas nos estudos de Hyugens que o planeta foi descrito.
Sua aparência vem de sua atmosfera e de seu solo que possuem grande concentração de óxido de ferro, além de características semelhantes às da Terra.
Júpiter
O gigante gasoso sempre foi facilmente notado nos céus, devido ao seu tamanho, sendo o maior corpo do Sistema Solar, além do Sol, é claro. Por sua grandeza, recebeu o nome do deus de maior poder da mitologia romana.
Júpiter possui cerca de 67 luas e tem anéis, como todo planeta gasoso. Porém, só foram percebidos em 1979.
Saturno
Saturno foi identificado como planeta em 1675 pelo astrônomo Giovanni Cassini, que teve seu nome usado para batizar uma sonda que o explorou.
Seus anéis são os mais chamativos do sistema, mas só foram descobertos por Hyugens. Além disso, é o segundo maior planeta que orbita a nossa estrela Sol.
Urano
Sendo o único a ser batizado sem o nome de um deus romano, mas, sim, grego, Urano foi descoberto por William Herschel em 1781. Ele é o sétimo planeta do Sistema Solar e tem aparência gasosa.
Netuno
Esse é o planeta conhecido com a maior órbita ao redor do Sol. Por isso, sua visualização nunca foi tão fácil, sendo descoberto apenas em 1846 por Urbain Le Verrier.
No ano passado, o satélite mais impressionante já feito, James Webb, tirou uma das fotos que entraram para a história das observações. Nela, os anéis imperceptíveis de Netuno são facilmente vistos. Assim como alguns de seus satélites naturais.
Bônus: Exoplaneta Wolf 1069b
Exoplanetas são planetas descobertos que orbitam outra estrela. Esse, descoberto recentemente, rodeia a estrela anã vermelha Wolf 1069 e está a cerca de 31 anos-luz daqui, o que é relativamente próximo.
Além disso, sua composição, localidade e massa equivalente a 1,36 vez a da Terra leva aos astrônomos a possibilidade de haver vida em sua superfície.