Com nova diretriz, União Europeia abala radicalmente o mercado de eletrônicos

Recentemente, a União Europeia estabeleceu novas diretrizes para fabricantes de baterias, visando facilitar a substituição desse componente em dispositivos eletrônicos.

Baterias de celular desempenham um papel crucial na vida moderna. Não há como negar. Atualmente, elas servem como a principal fonte de energia para os dispositivos portáteis. Essas pequenas unidades de armazenamento de energia determinam quanto tempo você pode utilizar os aparelhos sem depender de uma fonte externa.

A composição das baterias de celulares tem evoluído ao longo dos anos, com destaque para as mais comuns, que são as de íons de lítio. Essas são preferidas por sua leveza, alta densidade de energia e capacidade de carga rápida. Recentemente, elas também foram alvo de algumas alterações promovidas pelo Conselho da União Europeia (UE).

Foto: Freepik/Rawpixel

Mudanças radicais estão a caminho

O Conselho da União Europeia, em um esforço para promover a sustentabilidade e a longevidade dos dispositivos eletrônicos, está tomando medidas drásticas no campo do design de baterias.

Uma nova legislação estabelecida pela UE está impondo uma diretriz rigorosa a todas as empresas desenvolvedoras dessas fontes de energia: até 2027, elas devem revisitar o design de seus dispositivos de modo a facilitar a substituição das baterias.

Essa medida surge como resposta à crescente preocupação com o ciclo acelerado de obsolescência dos dispositivos. Atualmente, muitos consumidores se deparam com a situação em que, quando a bateria de seu dispositivo começa a apresentar problemas, a substituição pode ser tanto dispendiosa quanto complexa.

Na atualidade, substituir uma bateria em dispositivos como smartphones, laptops, bicicletas elétricas e outros, frequentemente requer uma visita a um serviço técnico especializado.

Esse processo, muitas vezes, envolve o uso de laser para garantir que o dispositivo não seja danificado durante a substituição, uma técnica que exige precisão e eleva o custo da operação.

A nova legislação da UE visa combater esse problema, obrigando os fabricantes a projetar seus dispositivos de forma que as baterias possam ser substituídas de maneira mais prática e rápida pelo consumidor final.

O objetivo não é apenas estender a vida útil dos dispositivos para atender às necessidades de substituição frequente, mas também reduzir o impacto ambiental relacionado ao descarte precoce de equipamentos eletrônicos.

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