Ciência: IgNobel 2023 premia as pesquisas mais bizarras que você verá hoje

Conheça alguns dos vencedores do Prêmio IgNobel de 2023 e suas pesquisas que são capazes de te fazer chorar de tanto rir!

O Prêmio IgNobel é uma distinta homenagem concedida a cientistas que realizam proezas que, inicialmente, provocam risos para depois estimularem a reflexão. Trata-se de uma celebração anual do lado mais excêntrico e imprevisível da ciência e ganhá-lo não é necessariamente uma honra, tampouco um deboche.

Para entender melhor essa história, a seguir, vamos conhecer algumas das principais e vencedores mais notáveis que venceram, em 2023, este prêmio que desafia a normalidade.

As 4 principais pesquisas ganhadoras do IgNobel 2023

1. Paleontólogos lambem pedras?

Imagine paleontólogos, especialistas em estudar os vestígios do passado, lambendo pedras para identificá-las. Parece estranho? Não para Jan Zalasiewicz! Este cientista buscou saber se o ato de lamber pedras realmente ajuda na identificação de minérios.

Imagem: Los Muertos Crew/Pexels/Reprodução

A resposta que ele obteve é que a água pode realçar as texturas dos componentes presentes no mineral, tornando-as visíveis. Zalasiewicz até compartilhou uma história pessoal na qual lambeu uma pedra encontrada na estrada apenas para descobrir que era um foraminífero excepcionalmente bem preservado.

Jan Zalasiewicz é paleontólogo da Universidade de Leicester e foi agraciado com o IgNobel na classe Química/Biologia por sua exploração sobre esse hábito até então tido como incomum. Enfim, a paleontologia nunca pareceu tão inusitada!

2. Narizes peludos e alopecia

Christine Pham, Bobak Hedayati e outros pesquisadores receberam o IgNobel na categoria de Medicina por estabelecerem uma relação entre a quantidade de fios de cabelo nas narinas em sua pesquisa.

Imagem: Pixabay/Pexels/Reprodução

Este estudo surgiu do interesse em alopecia (a famosa calvície ou perda de cabelo) e revelou que, em média, cada narina possui aproximadamente 120 pelos, que podem atingir até 1 centímetro de comprimento.

A conexão intrigante entre a perda de pelos nas narinas e doenças respiratórias, que já havia sido estudada no passado, estimulou a curiosidade desses cientistas não convencionais.

3. Uma incursão literária no ‘Jamais Vu’

Chris Moulin, Nicole Bell, Merita Turunen e outros pesquisadores exploraram o fenômeno conhecido como “jamais vu”, o oposto do famoso déjà vu, em um estudo literário.

Imagem: Pixabay/Pexels/Reprodução

Eles descobriram que, repetindo a mesma palavras várias vezes, as pessoas podem experimentar uma sensação de algo novo ou estranheza em relação a ela. Isso levanta questões fascinantes sobre como a repetição influencia nossa percepção das palavras.

4. Tédio na hora da aula

Katy Tam, Cyanea Poon e uma equipe de pesquisadores foram laureados com o IgNobel na área de Educação por sua exploração séria sobre o tédio dos momentos em aula.

Imagem: Yan Krukau/Pexels/Reprodução

Eles identificaram algo intrigante: se alunos antecipam que a aula será enfadonha, mais entediados eles se tornam. Ou seja, as expectativas dos estudantes desempenham um papel significativo na experiência do tédio em sala de aula.

Mais especificamente, este estudo lança luz sobre como o tédio pode ser moldado por nossas próprias percepções. Agora fica aí a dúvida de por quê, afinal, este estudo tão interessante foi parar no IgNobel…

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