CHOCANTE: bloco de gelo maior que a Groenlândia derrete na Antártica

Geleiras na Antártida apresentam mudanças preocupantes geradas pelo aquecimento global. Pesquisadores já observam impactos complexos e irreversíveis dessas alterações no ecossistema global.

O inquietante fenômeno do aquecimento global transcende a esfera da mera preocupação e se estabelece como uma das questões mais preocupantes e cruciais do nosso tempo. Em razão disso, estamos diante de um desafio que exige não apenas atenção, mas ação imediata.

O cerne do aquecimento global reside na elevação das temperaturas médias do planeta, um efeito direto da liberação descontrolada de gases de efeito estufa, notadamente o dióxido de carbono.

Isso é resultado de atividades intensas, como a queima de combustíveis fósseis e a transformação industrial. Por isso, a ciência é incisiva em suas conclusões: testemunharemos grandes mudanças climáticas e os resultados delas serão catastróficos.

Tal situação é vista, por exemplo, a partir do degelo acelerado das regiões polares e das geleiras, bem como no crescimento inquietante do nível do mar, no recorrente aumento de eventos climáticos extremos como ciclones, secas e inundações devastadoras, além da reconfiguração dos padrões de temperatura e chuva.

Degelo da Antártida já pode ser irreversível

Foto: Spalla 67/Pix Abay

Geralmente, o gelo na Antártida tinha uma tendência natural de diminuir durante o verão e aumentar durante o inverno devido a uma combinação de fatores climáticos, oceânicos e atmosféricos.

No verão antártico, que ocorre de dezembro a fevereiro, quando as temperaturas aumentam e a região recebe mais luz solar, resultando em um derretimento maior do gelo.

Durante esse período, as temperaturas podem subir acima do ponto de congelamento, causando o derretimento da camada superficial do gelo e das geleiras costeiras.

Já no inverno antártico, que ocorre de junho a setembro, as temperaturas caem drasticamente e grande parte da região fica imersa na escuridão polar.

Isso levava ao congelamento e à formação de novas camadas de gelo. Durante esse período, a redução da luz solar e as temperaturas extremamente frias dificultavam o derretimento do gelo existente, permitindo que o gelo se acumulasse novamente.

Situação está mudando e não é para melhor

No entanto, em 2023, nossa percepção se volta para um fenômeno que tem sido uma constante nas estações passadas. No ápice do inverno antártico, um período caracterizado por temperaturas extremamente baixas e escuridão polar, testemunhamos uma mudança substancial na dinâmica de crescimento das geleiras.

Ao contrário do que foi observado ao longo das décadas anteriores, o gelo da Antártida não se regenerou conforme o esperado durante o inverno. A análise meticulosa realizada por pesquisadores incumbidos de medir e monitorar essas mudanças desde o ano de 1979 lançou luz sobre esse fenômeno inesperado.

Tradicionalmente, nos meses de agosto e setembro, esses especialistas testemunhavam um crescimento de mais de cinco vezes em relação ao mínimo registrado. No entanto, agora, os registros apontam para uma falta acentuada de mais de 1,5 milhões de quilômetros de gelo. E essa ausência está preocupando os pesquisadores responsáveis por estudar este assunto delicado.

Por sua vez, as consequências da diminuição do crescimento das geleiras são sérias e afetam todos os elementos do nosso ecossistema global, como se fosse uma rede interligada. A gravidade dessa mudança é impossível de ser ignorada.

Em suma, a desaceleração no crescimento das geleiras não somente desafia as bases estabelecidas do que considerávamos como normal, mas nos alerta para a urgência de compreender as consequências destas transformações.

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