CGI de Christopher Reeve em ‘The Flash’ gera REVOLTA entre filhos do ator

Filhos de Reeve não aprovam uso de CGI em novo filme e trazem à tona discussão sobre ética e autenticidade em produções cinematográficas.

A recente participação póstuma de Christopher Reeve via CGI em ‘The Flash’ gerou controvérsias não apenas entre os fãs, mas em sua própria família.

Em uma reveladora entrevista à Variety, os filhos de Reeve expressaram descontentamento por não terem sido consultados sobre a utilização da imagem de seu pai no filme e admitiram não ter assistido à produção até hoje.

Família Reeve expõe polêmica em ‘The Flash’

Will, Matthew e Alexandra Reeve compartilharam sua surpresa ao descobrir que a participação de seu pai em ‘The Flash‘ não havia sido discutida com eles.

A ausência de consulta sobre o uso da imagem de Christopher Reeve, que faleceu em 2004, levanta questões éticas sobre a representação póstuma de figuras públicas no cinema.

A família Reeve ressalta a importância de envolver os familiares nesse tipo de decisão, considerando o impacto emocional que pode ter.

Nicolas Cage critica uso de inteligência artificial

Além da polêmica em torno de Reeve, outro ator que teve sua participação via CGI em ‘The Flash’ expressou críticas contundentes ao uso da inteligência artificial no cinema.

Nicolas Cage, que fez uma breve aparição como ‘Superman‘, condenou a prática, chamando-a de ‘inumana’.

Cage destacou que a inteligência artificial pode comprometer a autenticidade da arte e revelou sua insatisfação ao ver o resultado final de sua participação no filme.

Nicolas Cage descreveu sua experiência ao assistir ‘The Flash’ como desconcertante, afirmando que as imagens criadas por CGI não refletiam o que ele originalmente filmou.

O ator comparou a situação ao enfrentamento de uma aranha gigante, um elemento do qual ele não tinha conhecimento durante as gravações.

As críticas de Cage ecoam as preocupações de outros artistas, como Tim Burton, que também expressou desconforto com o uso excessivo de inteligência artificial em produções cinematográficas.

A participação de Christopher Reeve em ‘The Flash’ e as críticas de Nicolas Cage levantam importantes questionamentos sobre a ética no uso de imagens póstumas e o impacto da inteligência artificial na indústria cinematográfica.

A necessidade de envolver as famílias na decisão de utilizar a imagem de entes queridos falecidos destaca a importância de considerações éticas nesse processo.

Enquanto a tecnologia avança, artistas como Cage alertam para a preservação da autenticidade e da integridade artística diante do avanço da inteligência artificial no cinema contemporâneo.

The Flash torna-se, assim, não apenas um filme de super-heróis, mas também um ponto de reflexão sobre os limites éticos e artísticos na sétima arte.

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