Celular causa câncer? Veja se seu cérebro corre risco ou isso não passa de mito
Descubra se o uso prolongado do celular realmente aumenta o risco de câncer no cérebro com base em estudos científicos.
Com certeza, você já ouviu por aí que usar o celular por muito tempo pode causar câncer, né? Principalmente aquele medo das ondas de rádio que os aparelhos emitem ser um perigo para a saúde. Mas calma, não precisa se preocupar!
Uma análise revisada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que não há evidências sólidas de que o uso de celular esteja diretamente ligado ao câncer no cérebro. A pesquisa é robusta: analisou mais de 5 mil estudos e, até agora, nada de alarmante foi encontrado.
Celulares causam câncer?
A confusão sobre as ondas de rádio emitidas pelos celulares vem de um medo antigo de que elas possam, de alguma forma, causar câncer. Durante anos, essa preocupação se espalhou, gerando incertezas sobre o impacto dessas ondas no corpo humano.
No entanto, essas ondas são do tipo não ionizantes, ou seja, elas não têm a capacidade de alterar o DNA das nossas células (essas sim, podem ser perigosas). Isso significa que o nível de radiação emitido pelos celulares é bem diferente das radiações que podem realmente prejudicar o organismo.
A ideia de que o celular seria um vilão para a saúde veio, em grande parte, porque associamos o uso do aparelho à cabeça por longos períodos. Só que, até agora, nada disso foi cientificamente comprovado.
Foto: pathdoc/Shutterstock
O que dizem os estudos?
A análise reuniu uma vasta quantidade de estudos feitos entre 1994 e 2022 e mostrou que não existe qualquer ligação direta entre o uso de celulares e o câncer no cérebro, nem mesmo entre aqueles que utilizam o telefone por mais de uma década. A pesquisa considerou diversos tipos de usuários, inclusive aqueles que passam muitas horas com o celular próximo à cabeça.
O tempo de uso e a frequência das chamadas não fizeram diferença nos resultados. Todos esses fatores foram analisados e, até o momento, não há indícios de que eles aumentem o risco de câncer.
Resumindo: a tecnologia evoluiu, o uso de celulares disparou nos últimos anos, mas a incidência de câncer no cérebro continua exatamente a mesma. Desde que os celulares se tornaram parte indispensável da nossa rotina, nada mudou em termos de riscos associados.
As pesquisas vão continuar
Os cientistas não vão parar por aqui. As pesquisas sobre o impacto das ondas de rádio no nosso corpo vão continuar, afinal, a tecnologia está sempre avançando. O objetivo é garantir que o uso dessas tecnologias siga seguro à medida que novos aparelhos e inovações cheguem ao mercado.
Mas, por enquanto, pode usar seu celular sem paranoia! As evidências são tranquilizadoras, e os limites de segurança continuam protegendo nossa saúde.
Agora que você sabe disso, já pode mandar essa informação para aquele amigo que ainda insiste em dizer que “celular dá câncer”!