Celebrando a morte: conheça 5 países que festejam o fim da vida

Descubra como cinco culturas pelo mundo celebram a morte como a passagem para uma nova vida. Do México ao Japão, a morte é honrada como uma celebração da vida.

A morte é um tema que frequentemente associamos à tristeza, luto e despedida. Porém, em várias partes do mundo, a morte é vista de uma maneira muito diferente, como uma celebração da vida e uma passagem para um novo plano de existência.

Imagem: Shutterstock/Reprodução

5 países que celebram a morte

México

Quando se fala em celebração da morte, o México é um dos primeiros países que vêm à mente. O Dia de los Muertos, ou Dia dos Mortos, é uma festa amplamente reconhecida em todo o mundo.

Este evento, equivalente ao Dia de Finados, é uma celebração em memória dos falecidos, repleta de música, comidas tradicionais e fantasias coloridas.

A cultura mexicana aborda a morte de uma maneira única, vendo-a como uma passagem natural além das vaidades e futilidades da vida terrena.

Para eles, falar sobre a morte não é um tabu, mas sim uma oportunidade de lembrar e honrar seus entes queridos que já partiram.

Japão

No Japão, a morte é vista de uma maneira completamente diferente da cultura ocidental. A religião budista, predominante no país, acredita que o fim da vida é algo natural e uma oportunidade de alcançar um estado mental de paz.

O Obon Festival é um dos rituais mais significativos, ocorrendo durante o verão. Durante o Obon Festival, as famílias japonesas limpam e decoram os túmulos de seus entes queridos, acendem lanternas e realizam danças tradicionais para receber os espíritos com alegria.

Os japoneses acreditam que os espíritos de seus antepassados retornam do mundo dos mortos para fazer uma visita, e eles os recebem com gratidão e carinho. Além disso, serviços de orações em templos e refeições especiais são partes integrantes deste ritual.

Índia

Na Índia, a morte é vista como uma passagem para uma nova vida, conforme a crença na reencarnação. Nesta cultura, a morte não é o fim, mas sim o começo de uma nova existência sem dor, mágoas e ressentimentos. Os rituais de despedida envolvem uma série de cerimônias religiosas.

A cremação é uma prática comum na Índia. Acredita-se que, ao queimar o corpo, a alma é liberada para reencarnar em uma nova forma.

Famílias indianas realizam cerimônias e orações para garantir uma passagem tranquila para o falecido, acreditando que sua jornada continua em uma nova vida.

Indonésia

Na região de Toraja, na Indonésia, a morte é celebrada de uma maneira muito singular. A tribo Toraja realiza o Ma’nene, um ritual de desenterro e celebração dos mortos.

A cada poucos anos, as famílias desenterram os corpos de seus entes queridos, limpam-nos, vestem-nos com roupas novas e realizam cerimônias festivas.

Para os Toraja, o Ma’nene é uma oportunidade de honrar e lembrar os mortos, mantendo-os próximos de suas vidas cotidianas. Este ritual destaca a importância da continuidade do vínculo entre os vivos e aqueles que já partiram.

Gana

Em Gana, os funerais são eventos alegres e coloridos. As cerimônias fúnebres são frequentemente elaboradas, com música, dança e trajes festivos.

Os caixões usados durante esses funerais são projetados para representar a profissão ou paixão do falecido.

Os ganeses veem a morte como uma transição importante e os funerais são uma oportunidade para celebrar a vida do falecido, enviando a pessoa para a próxima jornada com alegria e festividade.

Essas culturas nos lembram que a morte pode ser vista de maneira diferente e celebrada como uma passagem para algo novo e significativo. Embora possamos associar a morte à tristeza, ela também pode ter outras interpretações.

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