Banidos! 5 nomes que são proibidos ao redor do mundo
De Nova Zelândia a Alemanha, conheça os motivos por trás de restrições que desafiam a liberdade de escolha.
Todos deveriam ter o direito de escolher o nome de seus filhos, muito porque esse é um dos primeiros atributos que os genitores dão a seus filhos.
Apesar disso, essa escolha, a qual em vários casos é um reflexo da identidade e do amor dos pais, nem sempre é tão livre quanto imaginamos.
Em diferentes partes do mundo, normas culturais, legislações e até mesmo preocupações supersticiosas moldam as opções disponíveis para batizar os recém-nascidos.
A diversidade cultural é uma das riquezas que tornam o nosso planeta fascinante. No entanto, essa diversidade também se reflete nas regras relacionadas aos nomes.
Enquanto alguns países promovem a liberdade absoluta na escolha, outros impõem restrições surpreendentes, levantando questionamentos sobre os limites da autonomia individual.
Imagem: Gildean Farias/Reprodução
5 nomes proibidos ao redor do mundo
Na lista de curiosidades que ilustram essa realidade, encontramos nomes proibidos que variam desde os mais inusitados até aqueles considerados comuns em outras regiões.
Abaixo estão cinco exemplos de nomes que foram banidos em alguns países, cada um com sua própria história peculiar.
1. Lúcifer (Nova Zelândia)
O nome, comumente associado ao diabo na tradição cristã, foi recusado pelos registros civis na Nova Zelândia. A decisão baseou-se no potencial impacto negativo que poderia ter na vida da criança ao longo do tempo.
2. Cyanide (Reino Unido)
De forma inusitada, havia responsáveis e/ou pais no Reino Unido que tentaram nomear seus filhos como Cyanide, alegando que era uma homenagem ao veneno que matou Hitler.
As autoridades recusaram essa onda, considerando o nome prejudicial ao bem-estar da criança.
3. Macaco (Dinamarca)
Esta restrição não é arbitrária, mas sim uma resposta direta à sensibilidade em torno de questões raciais.
A proibição reflete o reconhecimento das implicações profundas e ofensivas desse termo, historicamente utilizado como um insulto racial em diversas culturas.
4. Nutella (França)
Um casal foi proibido de nomear sua filha como Nutella, justificando que a escolha poderia levar à zombaria e possíveis consequências negativas para a criança.
Contudo, a justiça permitiu uma alternativa mais neutra, sugerindo que a criança fosse chamada de Ella.
5. Osama Bin Laden (Alemanha)
Na Alemanha, ocorreu um incidente notável quando um casal de origem turca tentou nomear seu filho em homenagem a Osama Bin Laden, o infame terrorista responsável pelos ataques às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001.
A justiça alemã interveio prontamente, proibindo o uso desse nome, uma vez que sua associação imediata com um dos eventos mais trágicos e chocantes da história contemporânea poderia gerar impactos negativos para a criança.