Asteroide perdido pode estar perto da Terra? NASA explica
Agência espacial explica relatório sobre potencial impacto do 2007 FT3 e esclarece sobre monitoramento de objetos próximos ao planeta.
A NASA recentemente dissipou quaisquer temores em relação à potencial colisão do asteroide designado como 2007 FT3 com a Terra no ano de 2024.
Esse gigantesco corpo celeste, apelidado de “asteroide perdido”, gerou preocupações após um relatório do GB News sugerir uma probabilidade de 1 em 11,5 milhões de impactar nosso planeta em 5 de outubro deste ano.
Esclarecimentos da NASA
Entretanto, a agência espacial dos Estados Unidos refutou categoricamente tais afirmações, salientando que não há ameaças conhecidas de choque de asteroides na Terra no próximo século.
A NASA enfatizou seu compromisso em monitorar diligentemente o espaço em busca de asteroides e objetos próximos à Terra (NEOs), reforçando a vigilância constante para identificar, rastrear e categorizar possíveis ameaças.
Asteroide “Deus do Caos” frequentemente observado pela NASA – Imagem: NASA/reprodução
A agência esclareceu que, mesmo considerando a órbita a uma distância de 30 milhões de milhas da Terra como uma abordagem próxima, as chances de impacto são extremamente remotas.
Asteroides maiores são mais facilmente identificados e suas órbitas, bem compreendidas há anos ou décadas, minimizam o risco de surpresas.
Apesar do alarde, a atenção pública para os asteroides aumentou consideravelmente nos últimos anos. Em dezembro passado, a NASA lançou uma missão para estudar o asteroide Apophis, conhecido como “Deus do Caos”.
Este colossal objeto celeste, quase três vezes o tamanho do Monte Everest, se aproximará da Terra em 13 de abril de 2029, a uma distância de cerca de 31 mil quilômetros acima da superfície terrestre, mas sem representar qualquer ameaça real de colisão.
Embora um estudo recente tenha identificado um possível choque de Apophis com a Terra em 2068, devido a um fenômeno de aceleração conhecido como efeito Yarkovsky, as projeções atuais da NASA descartam a probabilidade de impacto.
O asteroide, que já despertou atenção por sua possível rota de colisão em 2029, permanece como objeto de estudo e monitoramento constante, proporcionando uma oportunidade para observação astronômica fascinante no céu noturno para aqueles no Hemisfério Norte.