As guerras cibernéticas já começaram

A guerra Rússia x Ucrânia está avançando cada dia mais, e agora já começaram os ataques cibernéticos. Saiba como se proteger!

A Rússia cumpriu a promessa que fez e assim iniciou-se a guerra. Os vídeos de relatos e bombardeios com corpos ucranianos estão lotando a internet todos os dias. A situação é gravíssima e existe um medo latente de que ela inicie um conflito local e se torne uma terceira guerra mundial.

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Essa guerra tem reflexos na vida de todos nós, ainda que ela pareça distante e que não nos afete. Sem citar ainda, todas as tensões entre as nações e sanções que estão sendo impostas, como o mercado de chips que já estava sofrendo e acabou de levar mais um golpe.

Os Estados Unidos tem uma dependência umbilical com a Ucrânia, visto que o fornecimento Ucraniano chega a 90% de neônio e gás neon, amplamente utilizado em lasers que compõe uma das etapas da fabricação de chips. Já a Rússia, envia 35% do paládio aos Estados Unidos, um metal de suma importância para os sensores e memorias.

Estados Unidos e China, que estão envolvidas indiretamente no conflito, junto com a Rússia formam as três nações com maior capacidade de espionagem e ataques cibernéticos. Isso ilustra uma guerra hacker que já está acontecendo.

Os servidores da Ucrânia e Rússia foram derrubados através de novos malwares, seus sites foram desconfigurados e a espionagem está sendo executada de forma agressiva, assim como os vazamentos de dados.

Se você está com dúvida de como se proteger em um cenário como este, iremos lhe passar alguns pontos básicos da cibersegurança para que você possa se sentir mais tranquilo em relação aos seus dados, se protegendo de malwares, evitar espionagem, cuidar de suas senhas.

É importante perceber que qualquer nação ou organização que possua alguns investimentos suficientes irá conseguir entrar em seu aparelho. Podemos citar o Pegasus, que é uma ferramenta que pode invadir qualquer dispositivo praticamente.

Essa ferramenta abusa de vulnerabilidades novas ou até desconhecidas para invadir Android e iPhone. Porém, essa ferramenta está longe da grande maioria das pessoas, visto que é necessário um alto investimento financeiro para comprar e operar o Pegasus.

Entre os malwares descobertos, podemos citar o Wiper, que foi deflagrado pelas empresas ESET e Symantec.

Trata-se de um malware de limpeza de dados que é identificado em inúmeros dispositivos de organizações ucranianas. O vírus se utiliza de drivers legítimos para corromper os dados da máquina e depois a reinicia ao final.

Os ataques pelo malware Wiper mostram que pela segunda vez as empresas, organizações e instituições ucranianas são alvos de agente de limpeza de dados em 2022. No mês de janeiro, a Microsoft conseguiu fazer a identificação do “WhisperGate” em redes locais.

Nos últimos dias, um outro fato que tem acontecido são vários ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) que são direcionados a sites governamentais e bancos ucranianos, o que afeta os sistemas e os deixa fora do ar, temporariamente. Essas estratégias são contadas como uma fração de uma guerra hibrida da Rússia que combina com ataques cibernéticos e atividades militares.

A Ucrânia tem sofrido ataques cibernéticos há muito tempo dos Russos. Podemos relembrar de 2021, quando a Rússia teria atacado os Ucranianos com o ransomware NotPetya. Quando essa ferramenta entra no computador ou celular, criptografa todos os arquivos do usuário e apenas libera mediante pagamento. É um tipo de sequestro digital.

O NotPetrya saiu do controle e atingiu outras regiões do mundo e por isso, a maioria das pessoas pensam que tudo está longe delas, porém, está perto.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu opções de ataques cibernéticos contra os Russos com o objetivo de fragilizar suas comunicações e suas redes de infraestrutura. Porém, isso não é novidade, o ex analista da NSA, Edward Snowden já revelou os programas de espionagem global que o governo americano realiza.

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