Ameba devoradora de cérebros causa MORTE na Flórida; veja mais sobre o caso

Recentemente, na Flórida, ocorreu o caso de uma infecção extremamente rara. A doença causada por uma ameba tem taxa de mortalidade de 97%.

Devido ao recente sucesso da série ‘The Last of Us”, do HBO Max, as pessoas se atentaram ao fungo Cordyceps. No entanto, o Cordyceps real somente é um perigo para pequenos insetos. Isso porque, para os seres humanos, há outro perigo microscópico, a ameba comedora de cérebros.

Mesmo que pareça ridículo, isso é real e muito sério! A taxa de mortalidade da infecção gerada por essa ameba é de 97%. Ou seja, até o momento, apenas quatro pessoas sobreviveram, de mais de cem infectados.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês) noticiou que, nos Estados Unidos, dos anos 1962 a 2021, foram 154 infectados, dos quais 150 faleceram.

Quanto a essa ameba, conhecida como Naegleria fowleri, é causadora de uma doença chamada Meningoencefalite Amebiana Primária (MAP). Conforme pode ser visto pelos números de infectados, é muito raro que essa infecção aconteça. Ainda assim, não deixa de ser extremamente perigosa.

A infecção acontece apenas quando há o contato de água contaminada com o nariz do indivíduo, permitindo que a ameba chegue ao cérebro. Ingestão e contato com a pele não podem causar a infecção. Considerando isso, normalmente os casos só acontecem com relação a alguma atividade que envolva mergulhar ou submergir a cabeça.

Casos recentes nos Estados Unidos

Na última quinta-feira (2), o jornal estadunidense New York Times noticiou que houve uma morte na Flórida ocasionada pela infecção MAP. Ainda de acordo com o jornal, o indivíduo tinha o costume de realizar enxágue nasal com água da torneira.

Por conta da raridade da ameba, além do fato de ser a única da família Naegleria com capacidade de infectar humanos, as empresas de distribuição e controle de água não têm meios de controle. Isso porque nem mesmo os cientistas que a estudam conseguem identificar com exatidão os locais em que há probabilidade de aparecimento.

Até porque pessoas que nadaram juntas a outras que foram infectadas não contraíram o vírus, sendo, portanto, difícil determinar como ocorre a infecção.

Além desse caso mais recente, houve a infecção de um garoto de 13 anos, também na Flórida, no condado de Charlotte. O caso ocorreu no Verão passado (último Inverno do Brasil), contudo o menino sobreviveu, mas ainda se encontra em recuperação.

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