Ainda existe risco de fraudes no mercado de e-commerce?

O e-commerce, ou comércio eletrônico, é um modelo de negócio caracterizado pela compra e venda de produtos ou serviços por meio de canais digitais.

O e-commerce, ou comércio eletrônico, é um modelo de negócio caracterizado pela compra e venda de produtos ou serviços por meio de canais digitais.

De acordo com o 45º relatório Webshoppers, o e-commerce brasileiro cresceu 27% em 2021, totalizando R$ 182,7 bilhões em vendas. Além disso, houve um incremento no número de consumidores digitais, com 12,9 milhões de novos compradores.

Mas como nem tudo são flores, o mercado e seus consumidores ainda sofrem com fraudes. Com o crescimento do comércio digital, os casos de fraude também se intensificaram bastante. Em toda a América Latina, as transações fraudulentas foram 97% maiores do que as registradas na América do Norte. Isso é preocupante, tendo em vista que no Brasil o e-commerce só cresce.

“O mercado de e-commerce envolve o cadastramento e o armazenamento de informações pessoais em bancos de dados digitais”, afirma Maria Cristina Diez, diretora comercial da Most Specialist Technologies, empresa que atua em sistemas de segurança digital há 30 anos.

“À medida em que vemos as movimentações financeiras aquecerem o setor, naturalmente perceberemos uma atenção maior de fraudadores que vão tentar realizar operações ilegais, seja na tentativa de ter acesso a esses dados para adquirir produtos usando informações falsas ou passando-se por comerciante para aplicar golpes em usuários”, explica Maria Cristina.

“Antes de tudo é necessário criar um protocolo de segurança bastante amplo, que resguarde de todas as formas possíveis os riscos de ataque”, relata. Segundo a mesma, já existem muitos métodos para combater as fraudes.

Este é um mercado lucrativo e que é um facilitador, tanto para o consumidor, quanto para o vendedor. Uma pesquisa do site americano eMarketer, publicada em 2018, aponta quais os principais motivos que levam os americanos a comprarem online:

  • Conveniência (43%);
  • Preços (19%);
  • Entrega em casa (8%);
  • Variedade de produtos (8%);
  • Facilidade de comparação dos produtos e disponibilidade de avaliações dos artigos (4%).

É sempre interessante observar o mercado norte-americano como um local onde surgem tendências relacionadas ao comércio digital. Em geral, o que observamos lá, acaba se traduzindo à nossa realidade também.

Sob a ótica do vendedor, o e-commerce permite que se inicie um negócio com investimentos bastantes inferiores ao que se teria com uma loja física. Além disso, há mais flexibilidade para lidar com sua empresa, uma vez que você pode fazer seus horários e trabalhar online de onde achar mais conveniente.

O comércio digital também permite que as vendas sejam realizadas a qualquer horário, sem a necessidade de que você tenha vendedores atendendo um visitante em seu e-commerce. Essa autonomia dos clientes torna tanto a vida deles quanto a do lojista mais prática.

Infelizmente ainda vivemos em um mundo onde muitos se acham espertos, torcemos para que futuramente aja mais fiscalizações e que os métodos antifraude sejam colocados a disposição o mais cedo possível.

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