A NASA já MATOU extraterrestres? Veja como uma missão espacial pode ter acabado com vidas marcianas

Em busca por explicações acerca do solo de Marte, a NASA pode ter levado seres extraterrestres à morte.

Uma das buscas mais incansáveis dos astrônomos e da humanidade como um todo é, sem dúvida, encontrar vida além do nosso planeta. A motivação aumenta quando pensamos que tal hipótese de existência é muito provável, dada a imensidão infinita do nosso Universo.

O alvo mais comum dos humanos, especialmente por sua proximidade e condições, é o nosso vizinho vermelho, Marte. Diversas vezes, a nossa espécie já tentou encontrar vida fora da Terra por meio de missões espaciais.

Contudo, à medida que avançamos na exploração espacial, podemos, devido aos nossos costumes e entendimentos terrestres, colocar em risco formas de vida diferentes das que já conhecemos.

Isso foi evidenciado em um caso recente, no qual um astrobiólogo renomado divulgou que a Nasa pode ter eliminado vida marciana em uma de suas expedições.

Nasa pode ter cometido erro que matou vida marciana

Imagem: Nasa/Reprodução

Durante as primeiras visitas a Marte, a Nasa buscou descobrir o máximo de informações possíveis sobre o planeta, incluindo alguma forma de vida. Por isso, em 1976, a agência enviou, em uma de suas missões, duas sondas: “Viking 1” e “Viking 2”.

Entre os experimentos realizados, o “Viking Labeled Release” foi o centro das atenções. Ao introduzir uma solução nutritiva no solo marciano, os cientistas esperavam detectar sinais de atividade metabólica, um possível indicador de vida.

Surpreendentemente, o experimento apontou para uma atividade positiva para o metabolismo em uma amostra de solo. No entanto, esses resultados logo foram questionados devido a um estudo paralelo que não identificou nenhum tipo de matéria orgânica.

Após a divulgação dos dois dados obtidos, grande parte da comunidade científica levantou questionamentos acerca do assunto, visando explicar o motivo das inconsistências.

Matamos vida marciana?

Como uma possível conclusão, Dirk Schulze-Makuch, astrobiólogo da Universidade Técnica de Berlim, argumenta em seu artigo que a água na solução nutritiva poderia ter sido excessivamente líquida para as condições marcianas, afogando ou dissolvendo os microrganismos, caso eles existissem.

Sua teoria, embora pareça um tanto estranha, pode ser explicada com uma comparação entre as rochas marcianas e as formações rochosas salgadas que vemos no deserto do Atacama.

Nelas, existem certos organismos que se alimentam pela absorção de água do ar ou do solo, não necessitando de chuva, por exemplo. No caso de uma exposição a uma grande quantidade de água, esses seres poderiam se desidratar ou se dissolver até a morte.

Para Dirk, o mesmo pode ter ocorrido em solo marciano e, por isso, nenhuma matéria orgânica foi encontrada. No entanto, essa hipótese ainda não pode ser totalmente aceita, necessitando de mais pesquisas.

Enquanto aguarda mais informações, a Nasa prossegue com suas buscas em Marte e já planeja enviar os primeiros humanos para explorar outro planeta, o que deve ocorrer por volta do ano de 2030.

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