Extraterrestre? Raio atinge cabo e cria material que não existia na Terra
Descoberta de material extraterrestre aconteceu em Nebraska, nos EUA. Cientistas ainda estão sem palavras e estudam objeto curioso.
Você sabia que os cientistas ainda não têm todas as substâncias do mundo catalogadas? Além disso, com mutações e combinações, novas substâncias podem surgir. Foi o que aconteceu em Nebraska, em 2011. A descoberta foi de algo extraterrestre, que não existe na Terra! Acompanhe o artigo e saiba mais.
Como um raio criou uma substância que não existe na Terra?
Um grupo de cientistas de universidades dos Estados Unidos e da Itália anunciaram esta descoberta de outro mundo: um quasicristal. O objeto foi formado em 2021, quando um raio atingiu uma linha de alta tensão, em Nebraska, nos EUA.
Quando o cabo caiu no chão, alguns grãos de areia derreteram. Tudo isso misturado, nestas condições, formaram este quasicristal na Terra.
Quasicristal? É coisa de extraterrestre?
Os quasicristais descobertos até então têm origem extraterrestre. Aqui vale reforçar que “extraterrestre” significa que é algo de fora da Terra. Não tem qualquer ligação com alienígenas.
Estes materiais são formados em condições de temperatura e pressão muito altas. Para se ter uma ideia, quasicristais só foram encontrados, na Terra, nas regiões onde foram feitos testes de bombas nucleares!
Descoberta de Nebraska
Os cientistas observaram o objeto em microscópio eletrônico para terem certeza do que estavam estudando. Sob as lentes do aparelho, perceberam a fragmentos de vidro de dióxido de silício na composição.
Com isso, deduziram que as temperaturas dentro da duna de areia que recebeu a descarga deveriam ter sido muito altas. Os cientistas acreditam que tenha sido algo em torno de 1.710ºC.
“Quasicristais são materiais nos quais os átomos estão dispostos como um mosaico, em padrões regulares, mas que nunca se repetem da mesma forma, ao contrário do que acontece nos cristais comuns”, afirmou Luca Bindi, principal cientista da pesquisa e professor de Mineralogia no Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Florença.
Esta é mais uma prova de que a ciência sempre pode se surpreender com a natureza.
Fonte: History.