Efeito das redes sociais no cérebro dos jovens é nocivo, indica estudo

Confira o que uma especialista diz sobre isso e como os estudos foram realizados.

Recentemente, um novo estudo foi publicado no The New York Times, no qual se confirma que adolescentes e crianças sofrem alterações no cérebro, dependendo da forma como interagem nas redes sociais.

O resultado desse estudo mostrou que os jovens que costumam passar muito tempo nas redes ou possuem número maior de seguidores estão crescendo com uma sensibilidade maior aos feedbacks dos amigos.

Neste artigo, você entenderá melhor sobre o efeito das redes sociais nos cérebro dos jovens.

Como foi feito o estudo?

Esse estudo foi feito por neurocientistas da Universidade da Carolina do Norte. Além disso, o experimento reuniu cerca de 169 estudantes, que cursavam da sexta série até o Ensino Médio, com idades entre 12 e 15 anos.

Então, para comprovar esse efeito, os pesquisadores os submeteram a algumas varreduras cerebrais com base na frequência com que checam as redes: usuários frequentes, com 15 vezes ou mais ao dia; os usuários moderados verificam até 14 vezes; e os que não costumam ver suas redes checam 1 vez ao dia.

O que uma especialista disse sobre o assunto

Segundo alguns especialistas, não era possível garantir que havia uma mudança cerebral com base nesse estudo. Mas, de acordo com Eva H. Telzer, professora associada de Psicologia e Neurociência da Universidade da Carolina do Norte e uma das autoras do estudo, há, sim, mudanças.

Isso porque os adolescentes que estão mais acostumados a verificar habitualmente as redes sociais estão mostrando mudanças bastante dramáticas na maneira como seus cérebros estão respondendo. Por sua vez, isso pode ter consequências ao longo prazo, quando chegarem à idade adulta, preparando o terreno para o desenvolvimento do cérebro ao longo do tempo.

Logo após isso, a TIC Kids Online Brasil 2021 realizou uma pesquisa. Nela, constatou-se que 78% das crianças e dos adolescentes brasileiros que estavam conectados à internet usaram redes sociais naquele ano. Dentre todas as que existem, as apontadas como as mais utilizadas por eles foram o WhatsApp, o Instagram e o TikTok.

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