Morte da Rainha Elizabeth impacta rótulos do ketchup Heinz
A marca terá de mudar a sua rotulagem para adequar as informações ao falecimento da monarca.
Após a morte da Rainha Elizabeth II, a Heinz terá que mudar os rótulos de ketchup. Para continuar comercializando os produtos no Reino Unido, a fabricante terá que seguir todas as orientações da corte e modificar as inscrições na embalagem da Heinz. Eles terão os próximos meses para realizar as alterações necessárias. Caso contrário, terão que enfrentar sanções governamentais.
Regras do palácio: marcas terão que alterar os rótulos
Essa informação foi compartilhada pelo tabloide britânico Mirror. De acordo com a notícia, os rótulos de ketchup Heinz sofrerão alterações devido ao Royal Warrant. Esse é um documento que permite o uso do brasão real nos produtos da empresa. Com isso, em troca da possibilidade de comercialização, a empresa fornece os bens e serviços à realeza.
Todos os anos, os Royal Warrants permitem a concessão a cerca de 30 marcas. Todas servem ao dia a dia do palácio e às festas da família real. Segundo a RWH (Associação de titulares de Royal Warrants), o uso do brasão e a atualização dele é uma prova que a família real utiliza os produtos. Além disso, para continuar na lista, as marcas devem seguir as políticas ambientais e de sustentabilidade que o governo exige.
O brasão que a Rainha Elizabeth II utilizava tinha na ilustração o leão da Inglaterra, o unicórnio da Escócia e um escudo com divisão. Além disso, nele estava escrito “em compromisso com a Sua Majestade, a Rainha”. Logo, todos os produtos com esse brasão terão alteração para o símbolo do regente em atividade, rei Charles III.
As mudanças estabelecidas pela corte são que todos os produtos que circulam com a imagem do brasão da Rainha terão que modificar o rótulo, colocando o do rei Charles III. Marcas britânicas como Twinings e os champanhes Bollinger também terão que modificar os rótulos.
Além dos rótulos de ketchup Heinz, marcas como a cadbury, Coca-Cola e Unilever também sofrerão alterações nas rotulagens se quiserem continuar com a venda livre no país.