Estados Unidos decide banir o TikTok nas universidades americanas
A porta-voz do TikTok busca soluções para reverter a situação e manter a segurança do aplicativo e do país.
No dia 13 de dezembro de 2022, o senador americano Marco Rubio apresentou um projeto de lei que proíbe o aplicativo TikTok nos Estados Unidos.
Para os membros da Câmara e do Senado, o motivo da lei é bloquear transações com qualquer rede social dos seguintes países: China, Rússia, Cuba, Irã, Coreia do Norte ou Venezuela. Ou de redes que tenham influência de algum desses países.
Para eles, a justificativa é que esses aplicativos podem reunir dados confidenciais dos usuários norte-americanos e enviá-los ao governo chinês.
Proibição
Depois que os Estados Unidos optaram por proibir o aplicativo TikTok em alguns estados do país, algumas universidades seguiram o exemplo, proibindo qualquer acesso ao aplicativo em computadores e redes wi-fi para que o ele não enviasse dados pessoais dos usuários ao governo chinês.
Várias universidades, como no Alabama, em Geórgia e Oklahoma, já bloquearam o aplicativo em computadores do campus, mas os estudantes ainda o acessam pelos smartphones.
Além disso, a Universidade de Oklahoma, a Universidade de Auburn e outras 26 universidades e faculdades públicas na Geórgia também foram obrigadas a banir o aplicativo.
Essas proibições de campus universitários surgiram a partir de mandados estaduais para manter o aplicativo sem uso em dispositivos estatais.
Por e-mail, a Universidade de Oklahoma apresentou uma ordem executiva do governador do estado Kevin Stitt como o motivo de sua proibição. Nessa ordem, havia a alegação de que todas as contas do TikTok administradas pela universidade devem ser excluídas.
Por enquanto, apenas três outras faculdades e universidades em Oklahoma seguiram a ordem, segundo o portal de notícias televisivo local KOCO.
De acordo com a porta-voz do TikTok, Brooke Oberwetter, as proibições não aparentam motivos plausíveis sobre o aplicativo.
A porta-voz também disse que as universidades estão tendo atitudes “precipitadas”. Além disso, afirmou que as consequências viriam em relação ao recrutamento de alunos e à construção de comunidades estudantis.
Brooke Oberwetter ainda ressaltou que a empresa continua trabalhando com o governo dos EUA para que definam alguma solução para proteger a plataforma TikTok, mantendo as seguranças nacional e estadual do Estados Unidos.