Drácula pode ter realmente EXISTIDO, afirmam cientistas
A inspiração para o personagem Conde Drácula, de Bram Stoker, que matava seus inimigos de forma sangrenta, morreu por volta de 1475.
Já se questionou se o Conde Drácula realmente existiu? Se você tem interesse sobre essa questão, vai gostar de saber que a história escrita pelo romancista Bram Stoker pode ir além de uma criação do imaginário do autor.
Isso porque uma investigação feita por três cientistas pode comprovar que a origem de Drácula talvez seja verdadeira. Para ajudar na comprovação, os cientistas Gleb e Svetlana Zilberstein e o professor Pier Giorgio Righetti, da Universidade Politécnica de Milão, usaram um meio de coletar e revelar evidências de figuras que realmente existiram.
Para que isso fosse possível, eles começaram uma busca pelas características genéticas do “muso inspirador” na criação do Conde Drácula.
De acordo com uma entrevista concedida pelo casal Zilberstein ao jornal britânico The Guardian, eles investigaram amostras de saliva, suor e impressões digitais localizadas em cartas escritas há mais de 500 anos por Vlad Drácula! Dá para acreditar?
Ele também é conhecido como “Vlad, o Empalador”, que foi príncipe da Valáquia, localizada ao sul da atual Romênia, uma região histórica. Vlad ganhou fama devido à forma brutal usada contra seus inimigos.
Segundo os cientistas, as “biomoléculas históricas” verificadas nos documentos terão a sua estrutura e idade analisadas.
Com elas, os pesquisadores conseguirão informações sobre a saúde, qual o estilo de vida que Drácula levava e como se alimentava. Até mesmo poderão identificar dados sobre como era o local onde o Empalador morava.
Método aplicado nas investigações
O documento analisado e escolhido por Gleb e Svetlana foi o manuscrito deixado ao povo de Sibiu no dia 4 de agosto de 1475. Nele, o Conde expõe sua mudança para a cidade.
A análise bioquímica já serviu em outra situação, como no manuscrito de “O Mestre e Margarita”, escrito por Mikhail Bulgákov, e também na carta do escritor George Orwell a Moscou.
No último documento investigado, eles foram capazes de detectar vestígios de tuberculose que ele contraiu na Espanha, segundo Gleb.