O que a Mulher-Maravilha e os detectores de mentiras têm em comum?
Apostamos que essa correlação é uma das mais estranhas para você: Mulher-Maravilha, detectores de mentiras e avaliações de personalidade? Esquisito, não é?
A correlação entre Mulher-Maravilha, detectores de mentiras e avaliações de personalidade é uma das mais estranhas para você, não é?
Entretanto, todas têm algo em comum: são contribuições William Moulton Marston. Nascido em 1893, Marston foi um inventor americano, psicólogo e, curiosamente, escritor de histórias em quadrinhos. Ele nasceu e foi criado em Saugus, Massachusetts (EUA), e formou-se em Harvard em 1921, com doutorado em Psicologia.
Mulher-Maravilha e o detector de mentiras
O psicólogo e escritor criou a heroína de ação fictícia da DC Comics, Mulher-Maravilha, e inventou o teste de pressão arterial sistólica, que se tornou parte de sua pesquisa sobre fraude e, posteriormente, foi integrado ao exame de polígrafo.
Além disso, escreveu o livro “Emotions of Normal People” (1928), com descobertas sobre os conceitos de vontade e seus efeitos na personalidade e no comportamento, o precursor de nossa moderna e muito popular ferramenta de avaliação de personalidade DiSC.
Portanto, sua vida centrou-se em compreender o comportamento humano, seja aferindo a pressão arterial elevada por mentiras, seja por um laço para Diana aprisionar seus inimigos e fazê-los confessar a verdade ou o estudo apaixonado sobre o efeito da personalidade no comportamento no local de trabalho.
Algo muito curioso é que a musa inspiradora para o teste foi sua esposa: Elizabeth Holloway Marston, e, segundo o psicólogo, sua pesquisa ao redor do detector de mentiras começou após Elizabeth dizer que “sempre que ficava agitada ou zangada, sua pressão sanguínea subia”.
Tal comentário fez com que Marston ficasse obcecado por descobrir de alguma maneira se alguém estava mentindo por meio de um teste de pressão arterial. Suas pesquisas chamaram a atenção de agências governamentais e, desde 1915, ganharam atualizações até chegarmos ao polígrafo criado em 1921.
Vinte anos depois, novamente inspirado em sua esposa, Marston deu vida à Mulher-Maravilha, personagem que, ao invés de lutar com punhos e armas, era capaz de derrotar o mal com amor e compaixão.