Carl Sagan: 4 fatos curiosos sobre um gênio à frente de seu tempo

Para quem não conhece a trajetória de Carl Edward Sagan, ainda não compreendeu sua genialidade com temas complexos e que confundem a mente humana e que são, principalmente, relacionados ao Cosmos e ao Universo.

Afinal, Carl foi astrobiólogo, astrofísico, escritor, astrônomo, divulgador científico e um ativista norte-americano conceituado.

No entanto, o que realmente nos fascina é a ideia de que grandes gênios também podem deixar trajetórias de motivação tão grandes quanto a de Carl Sagan.

Aqui, portanto, citamos 4 delas, curiosas e motivadoras ideias para você se inspirar muito. Veja só:

1. Grande gênio rejeitado

Não é nenhuma novidade que grandes gênios da história foram rejeitados ou, até mesmo, não possuíam honras acadêmicas suficientemente proporcionais à sua genialidade.

E Carl, por incrível que pareça, foi professor substituto de Harvard e nunca chegou a ocupar um cargo oficial devido às suas pesquisas externas vistas em tom de chacota por mentores de outras universidades.

Sendo assim, Carl não teve seu cargo efetivo como professor em Harvard, mas foi aceito em Cornell, seguindo com suas pesquisas e demais trabalhos e estudos sobre o Cosmos em paralelo.

2. Não acreditava em extraterrestes, mas defendia a vida em outros planetas

Pode parecer contraditório em um primeiro momento, mas Carl era um homem estudioso sobre o Universo e, principalmente, sobre vida em outros planetas.

Em um projeto chamado “Blue Book”, no qual esteve envolvido e investigava ovnis em meados dos anos 1960, Carl chegou a sofrer represálias e ameaças de morte devido à sua mentalidade versátil e aberta.

No entanto, seus estudos no projeto o fizeram “desacreditar” na ideia da possível existência de seres alienígenas. Porém, Carl não descartava a possibilidade de alguma forma de “vida” em outros planetas.

3. Trabalhador apaixonado pelo ofício e generoso

Alguns relatos de Carl contam o quanto ele foi um homem extremamente estudioso e apaixonado pelo seu trabalho, chegando a trabalhar 18 horas por dia. Ele foi professor em Cornell até o fim de sua vida.

Além disso, ainda ajudou muitos de seus alunos, considerando trechos do livro “Carl Sagan: Life in the Cosmos”, de William Poundstone, no qual as narrativas provam que Carl foi um professor dedicado à educação de seus alunos.

Ele ajudava muito seus alunos tanto na formação deles quanto no auxílio para que eles conseguissem bons empregos e posicionamento acadêmico, já que ensinava e se dedicava com maestria ao seu ofício.

4. Conselheiro divisor de águas dentro da Nasa

Em tempos em que as pesquisas da Nasa seguiam em uma estagnação e uma falta de evolução complexa, Carl trouxe, em meados da década de 1970, uma previsão importante sobre o efeito estufa, tendo em vista o quão a atmosfera do planeta Vênus se tornava quente o suficiente para dissolver chumbo.

Isso na época chocou muitos e deu um pontapé inicial aos demais estudos a respeito do aquecimento global, com ênfase em investigações a longo prazo sobre esse efeito na nossa atmosfera e suas consequências no mundo e nos impactos ambientais.