Ferramenta do Twitter é cancelada após uso por contas falsas

Depois da desaprovação e até migração de vários usuários do Twitter devido às mudanças que o empresário Elon Musk fez na plataforma, mais uma das novidades deram errado e o novo dono da empresa teve de voltar atrás em suas escolhas.

Depois da polêmica e da reprovada demissão em massa dos colaboradores do Twitter, o debate mais recente passou a ser sobre o serviço de assinatura, dentro da plataforma, que possibilitava a situação em que os usuários pagam para ter exibido em suas contas o famoso selo de verificado.

A versão paga, dentro do Twitter Blue (nome dado ao plano de assinatura da rede, que também não obteve sucesso nas vendas), do selo de perfil verificado, foi suspensa no último sábado, dia 12.

O selo de verificação, que antes funcionava como uma confirmação de autenticidade em contas de diferentes nichos que apresentavam relevância – tanto contas pessoais quanto as de empresas – nesse novo formato, em que qualquer usuário poderia adquirir, apresentou problemas logo no início, com contas falsas realizando a compra e disseminando notícias enganosas.

Selo pago é cancelado pouco tempo após seu lançamento

Uma empresa farmacêutica chamada Eli Lilly foi alvo de uma conta fake que, utilizando o nome da companhia, adquiriu por meio do Twitter Blue o selo de verificação e divulgou que a empresa estava distribuindo “insulina grátis”, o que não era verdade. A companhia então pediu desculpas publicamente, mas o ocorrido já era assunto entre os usuários da rede social.

Devido a casos como o citado acima, o Twitter teve que cancelar a nova ferramenta e parece ter voltado a utilizar o selo da forma antiga.

Um dos principais problemas causados pela ferramenta seria a fácil disseminação de notícias falsas, as famosas fake news, já que qualquer pessoa poderia adquirir o selo de autenticação, bastando realizar o pagamento.

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