Meta sofre acusações polêmicas de plataforma OnlyFans; entenda
A empresa Meta está sendo acusada de gerar conspirações contra a plataforma OnlyFans. Entenda o caso e acompanhe o que está havendo.
Foi divulgada uma ação judicial, de uma acusação de que a Meta estaria conspirando contra com a plataforma OnlyFans depois de ter sido revelada a existência de um documento judicial. OnlyFans é uma plataforma, sediada em Londres, que presta serviços de conteúdos por assinatura. Apesar de haver tópicos de variados gêneros, o teor é predominantemente direcionado ao público adulto.
No site do OnlyFans, o criador do conteúdo pode armar diversas estratégias de lucrar financeiramente. Atualmente, essa tem sido uma das principais ferramentas dos influenciadores digitais para terem mais rentabilidade. Porém, esse não é o primeiro mês que surgem rumores de polêmicas e acusações contra a empresa OnlyFans, pois suposições como estas já foram levantadas em fevereiro e agosto deste ano.
Há exposições de fatos sérios contra as altas posições de liderança da plataforma. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da Meta, Nicola Mendelsohn,e a vice-presidente da plataforma, Cristian Perrella, que faz parte da direção de segurança, estão sendo acusados por artistas adultos de terem aceitado subornos em um esquema que prejudicaria seus rivais.
Para comprovar as acusações e embasá-las, os denunciantes compartilharam anonimamente transferências bancárias que supostamente foram enviadas aos executivos por meio de uma filial da OnlyFans. Porém, a veracidade dessas informações e das transferências ainda não foram verificadas.
Os artistas afirmam que o OnlyFans procurou complicar e comprometer a concorrência, colocando conteúdo em um banco de dados “terrorista”, o que causou uma grande queda no tráfego. Além disso, em outro processo feito pelo FanCentro, plataforma alternativa ao OnlyFans, há alegações parecidas com essas.
Em um comunicado, o porta-voz do OnlyFans afirmou que as acusações de suborno não tinham fundamento. Eles deixaram claro a negação das acusações e afirmaram que qualquer alegação, ao ser levantada, precisa de fatos que as tornem plausíveis e coerentes, o que, segundo eles, não é o caso desses rumores.
A Meta apresentou uma moção que visa a arquivar o processo por falta de plausibilidade e provas. Eles argumentam que não podem se responsabilizar, mesmo que os acusadores tenham êxito. Afirmou a Meta:
“Decisões de conteúdo como essas são protegidas pelos direitos de liberdade de expressão da Primeira Emenda e pela Seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações.”
O OnlyFans ressaltou que, de maneira “inadvertida”, deixou os nomes dos líderes do Meta não editados. Ele solicitou ao Tribunal que os excluísse dos documentos relevantes.