Justiça determina fim do uso de tecnologia de compressão pela Netflix

A Netflix foi notificada, novamente, sobre o uso da tecnologia de compressão de vídeos. Confira, na íntegra, o que ocorreu!

Mais uma vez, a Netflix foi notificada sobre o uso da tecnologia de compressão de vídeos. A liminar foi determina pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) para que a plataforma de streaming pare de utilizar a tecnologia da DivX, cujo o uso aumentava a velocidade de vídeos sem diminuir a qualidade dos mesmos, podendo chegar em uma resolução 4K.

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A Netflix já havia conseguido derrubar a ordem judicial, que pedia o fim da tecnologia no ano passado, mas recentemente voltou a valer. A plataforma tinha o prazo de, no máximo, até 24 de junho para finalizar o uso da ferramenta. Caso contrário, teria que pagar R$ 50 mil de multa para cada dia que continuasse com a compressão.

Desde 2018, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial concede a proteção da patente da DivX, que acusa a Netflix de utilizar o serviço de alta definição sem licença. A DivX ainda provou que a empresa utiliza a tecnologia, por meio de pareceres que foram entregues ao TJRJ.

Segundo a Netflix, a empresa não utiliza a tecnologia, mas se contradiz ao relatar grandes prejuízos com a medida do Tribunal. “Ir à Justiça foi o recurso encontrado para proteger novos investimos no desenvolvimento dessa e novas tecnologias“, disse o advogado Carlos Aboim, que representa a Divix.

Para quem utiliza os serviços da Netflix, a mudança não deve trazer nenhum prejuízo, mas para a empresa pode causar algum abalo, pois não está passando por um momento tão bom.

Para quem não lembra, recentemente, a plataforma perdeu muitos assinantes, também passou por um grande quadro de demissões.

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