Teatro da Broadway instala câmera infravermelho após cena vazada
Caso seja identificado uma filmagem clandestina, a segurança pode interromper o espetáculo e pedir para que as imagens sejam deletadas
Após o vazamento de uma cena de nudez do ator Jesse L. Williams em uma peça da Broadway, um teatro instalou câmeras de infravermelho voltadas para a plateia, com o objetivo de evitar novas filmagens.
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A peça da qual a cena foi gravada foi a Take Me Out e viralizou nas redes sociais. O teatro tem regras rigorosas sobre o uso de smartphone durante as peças, mas de alguma forma, a cena foi gravada.
O diretor de produção da companhia Second Stage, Peter Dean, afirmou que a nova câmera se movimenta livremente e tem zoom, capturando imagens nítidas da plateia.
“Isso vai permitir focalizar em um membro da audiência que aparenta estar fazendo algo suspeito e determinar se ele está mexendo no celular ou fazendo outra coisa”, disse ele ao New York Times.
Caso seja identificado uma filmagem clandestina, a segurança pode interromper o espetáculo e pedir para que as imagens sejam deletadas.
As câmeras de infravermelho conseguem detectar o calor dos objetos com sua tecnologia, por isso que também são chamadas de câmeras térmicas. Sendo assim, elas conseguem filmar nitidamente no escuro.
Não é a primeira vez que um vazamento como este acontece. Mesmo antes da invenção do smartphone, gravações clandestinas já aconteciam. Em 2003, um caso parecido com este aconteceu com o ator Daniel Sunjata, na mesma peça Take Me Out.
O sindicato de atores de teatro e a própria Second Stage criticaram o vazamento, por se tratar de uma violação da confiança entre atores e público.
Como forma de segurança, a companhia obrigava os espectadores a guardar seus smartphones em bolsas da Yondr, que precisa de chave magnética para ser aberta. Porém, na internet, há tutoriais de como abri-las sem o uso dela.