Após fusão com Star+, Disney+ aumenta preços de planos

Mudanças passam a valer a partir do dia 26 de junho.

O Disney+ anunciou um aumento no preço da assinatura padrão e a introdução de novos planos para seus usuários. As mudanças entrarão em vigor após a fusão do streaming com o Star+, marcada para o dia 26 de junho.

A partir de agora, a plataforma oferecerá dois tipos de plano.

  1. O Padrão, que custará R$ 43,90 por mês ou R$ 368,90 por ano e atualmente custa R# 33,90 por mês e R$ 279,90 ao ano
  2. E o Premium, que sairá por R$ 62,90 mensais ou R$ 527,90 anuais

A empresa também anunciou que o Combo+, que permite acesso tanto ao Disney+ quanto ao Star+ por R$ 55,90 mensais, será descontinuado após a fusão.

Valores da mensalidade serão alterados após fusão do Disney+ com a Star+ – Foto: Reprodução

Como vai funcionar a fusão?

O Plano Premium incluirá os catálogos do Disney+ e do Star+ no mesmo aplicativo. Os usuários também terão acesso ao conteúdo completo da ESPN, incluindo canais e eventos exclusivos.

A qualidade de áudio será de até Dolby Atmos e a de vídeo, até 4K UHD e HDR.

A Disney+ revelou que será possível assistir em até quatro dispositivos ao mesmo tempo e fazer downloads em até 10 dispositivos.

Além dos novos planos, o streaming começará a restringir o compartilhamento de senhas a partir de junho, adotando uma abordagem semelhante à da Netflix.

O contrato especifica que o compartilhamento de senha será restrito a dispositivos dentro da mesma residência. Haverá a opção de adicionar Membros Extras mediante pagamento, mas os valores ainda não foram divulgados.

Fadiga de streaming

A fusão entre o Disney+ e o Star+ mostra uma tendência no mundo dos streamings: a união e parcerias entre empresas que antes eram concorrentes.

Mas por que isso vem acontecendo? No ano passado, o Brasil possuía 137 serviços de streaming, a maior oferta de conteúdo na América Latina.

Ao todo, esses serviços ofereciam acesso a mais de 139 mil filmes e mais de 32 mil séries, segundo análises da BB Media, DEG International e BASE.

A explosão do streaming não é um fenômeno nacional. Desde que a Netflix despontou como plataforma em 2010, inovando com conteúdos de vídeo sob demanda, a indústria do entretenimento focou nesse produto.

O que acontece atualmente com este braço da indústria de entretenimento é o que especialistas estão chamando de ‘fadiga do streaming’.

Esse fenômeno indica uma saturação do mercado e tem criado instabilidade no modelo de negócios, gerando excesso de cancelamentos dos planos.

Com o mercado saturado, a solução tem sido a fusão e a parceria entre serviços de streaming, buscando se fortalecer e oferecer pacotes mais atrativos.

Dessa forma, as empresas esperam reter assinantes e reduzir a alta rotatividade, tornando-se mais competitivas em um mercado cada vez mais concorrido.

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