Primeira temporada de ‘Pacificador’ chega ao fim e traz uma ótima reflexão sobre valores
A matéria contém spoiler!
Pacificador, um spin-off de Esquadrão Suicida, escrito e dirigido por James Gunn, é uma série onde um aspirante a herói tenta lidar com questões morais, ao ser convocado para impedir uma ameaça que coloca em risco muitas pessoas.
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Com alienígenas, operações secretas e tudo que o universo da DC tem de bom para oferecer, a série chega ao fim. E estamos aqui para explicar como foi o último episódio.
Kaiju
Série começa com o personagem principal no hospital, devido aos acontecimentos do filme do qual se origina, Esquadrão Suicida. Por um momento, Pacificador pensa ter se livrado da polícia, até ser, novamente, encontrado por Amanda Waller (Viola Davis) e recrutado para uma nova operação.
Na trama, acontece uma invasão alienígena de seres parecidos com insetos, que tem o poder de entrar no corpo das pessoas e controlar suas ações, eles usam seus poderes para tentar dominar o planeta. Com o avanço dos episódios, o Pacificador e sua equipe vão entendendo melhor sobra as criaturas.
Quando entendem que os alienígenas não podem consumir nenhum alimento terrestre, e que o que os nutre é o leite de uma vaca espacial, o pacificador vai em busca de destruí-la.
No último episódio, a equipe ataca o celeiro das borboletas e enfrenta a lagarta-bob, que parece um Kaiju.
Escolhas e Votos
O interessante do personagem, e talvez seja isso que torne sua jornada tão agradável de acompanhar, é como ele entende o destino que lhe guarda. Ele não se importa de virar um monstro, se o preço disso for salvar a vida de pessoas inocentes. No final, acabamos vendo que o líder doa alienígenas pensa da mesma forma.
No final da batalha, junto com à revelação do plano de Goff em conquistar o planeta, temos uma grande crítica ambiental, quando o líder alienígena revela a Pacificador o motivo da invasão.
As borboletas foram expulsas de seu planeta de origem, pois destruíram seus recursos naturais, mesmo com os avisos dos cientistas. E vendo que os humanos estavam fazendo a mesma coisa, elas se comprometeram em salvar a espécie humana, mesmo que, para isso, precisasse matar milhares de humanos hospedeiros.
Ele teve a oportunidade de ajudar Goff neste plano, mas sua evolução moral não permitiu, pois ao longo da série aprendeu com o erro de outros personagens e se nega a se tornar como eles. Ele percebe que a paz não vale de nada se as pessoas que amamos não estão ao nosso lado.
O personagem caminha para uma redenção, mas o pai nazista, que ele mesmo assassinou, o assombra para lembrá-lo que não vai conseguir limpar todo sangue que está em suas mãos.
Para melhorar a situação do anti-herói, Leota assume para o mundo os diários falsos implantados para acusar Pacificador de assassinato, ainda revela a existência do Esquadrão Suicida. Assim, ele acaba a temporada livre para viver sua vida.
Pacificador é uma ótima reflexão filosófica, acerca de nossas escolhas e até onde estamos dispostos a ir por nossos ideais.