Partiu, futuro? Cientista anuncia que criou uma máquina do tempo
O pesquisador do Irã revelou que conta com uma engenharia capaz de revelar o futuro de alguém. Será que isso funciona?
O fascínio pela viagem no tempo permeia a história da humanidade, alimentando sonhos e inspirando incontáveis obras de ficção. Existe ou não existe a possibilidade de poder reescrever o passado e manipular o futuro?
No campo científico, a busca por uma máquina capaz de desafiar as barreiras do tempo se torna cada vez mais concreta, com físicos, matemáticos e engenheiros trabalhando em conjunto para transformar essa utopia em realidade.
No Irã, um cientista chamado Razeqi Ali afirma ter feito história ao criar um dispositivo que, segundo ele, permite viajar no tempo.
Apesar da polêmica gerada por sua invenção, Ali garante que a máquina do tempo, na verdade, é um aparelho capaz de prever o futuro com uma precisão de 98%.
Cientista diz ter criado uma máquina do tempo – Imagem: Reprodução
A jornada que se inicia nos convida a questionar: a viagem no tempo é apenas um sonho distante ou estamos à beira de uma nova era, em que o futuro se torna previsível e o passado, acessível?
‘Aryayek’, a máquina do tempo
Em 2013, o cientista iraniano Razeqi Ali apresentou ao mundo a ‘Aryayek’, uma invenção que, segundo ele, permitia manipular e viajar no tempo.
A máquina, registrada no Centro Estatal de Invenções Estratégicas do Irã, gerou grande polêmica e ceticismo na comunidade científica.
A ‘Aryayek’ funciona através da leitura de dados biométricos do usuário, como impressões digitais e frequência cardíaca.
A partir desses dados, a máquina utiliza algoritmos complexos para gerar um relatório que descreve os próximos 5 a 8 anos da vida do usuário.
No entanto, 11 anos após sua criação, não há nenhuma evidência científica independente que comprove a efetividade da ‘Aryayek’.
A invenção não é reconhecida pela comunidade científica e é considerada pseudociência por muitos especialistas.
As principais críticas à máquina do tempo do cientista se concentram na falta de rigor científico em sua metodologia e na ausência de resultados empíricos que corroborem suas previsões.
Além disso, a natureza subjetiva e probabilística das previsões da máquina levanta questionamentos sobre sua confiabilidade e utilidade prática.