Traição: ciência indica qual é o perfil das pessoas mais infiéis
Estudos revelam que três tipos específicos de personalidade são mais propensos a trair, investigando também as motivações por trás desse tipo de comportamento.
A infidelidade é uma realidade complexa e, muitas vezes, os sinais de quem pode ser infiel não são tão claros para se perceber com facilidade.
Apesar disso, estudos lançam luz sobre certos tipos de personalidade, indicando quais apresentam maior propensão à traição.
A partir disso, é possível obter curiosos insights sobre as motivações por trás desse tipo de comportamento.
Estudo indica os 3 perfis mais propensos à traição
Desvendando os perfis da infidelidade – Imagem: Reprodução
1. Desejo solitário
Um estudo de 2021 revelou uma possível ligação entre altos níveis de ‘desejo solitário’ e a incidência aumentada de infidelidade.
A pesquisa ainda foi além explorando o Reino Animal, no qual os tamanhos dos testículos dos machos foram relacionados à fidelidade das fêmeas.
Essa curiosa conexão, portanto, sugere que a natureza e a libido podem influenciar alguns tipos de comportamento.
2. Pessoas narcisistas têm mais chances de serem infiéis
A ascensão do narcisismo na sociedade contemporânea traz à tona um aspecto menos discutido: o narcisismo sexual.
Pessoas com uma opinião excessivamente elevada sobre si mesmas, necessidade de admiração e falta de empatia mostram maior probabilidade de se envolver em traições, conforme indicado por um estudo de 2014.
Sendo assim, a confiança exagerada pode, paradoxalmente, levar a ações de infidelidade.
3. A história de traição como profecia
A expressão ‘uma vez traidor, sempre traidor’ encontra respaldo em uma pesquisa de 2017.
Embora não haja garantias absolutas, o estudo revelou que aqueles que já traíram têm uma probabilidade três vezes maior de repetir o comportamento.
A nossa história romântica, marcada por escolhas passadas, parece moldar o futuro, destacando a importância do histórico de infidelidade. É crucial ressaltar que a ênfase aqui está no ‘mais provável’ ou não em uma certeza de traição.
Estar dentro dessas categorias não determina, de forma absoluta, a infidelidade; no entanto, pesquisas sugerem uma maior propensão a tal comportamento.
A complexidade das relações humanas continua a desafiar nossa compreensão, mas a ciência, ao menos, oferece um vislumbre das tendências que podem influenciar o delicado equilíbrio entre fidelidade e traição.