Surpreendente! Cientistas estudam como a Terra será em um futuro muito, muito distante
Cientistas da Universidade Técnica de Munique alcançaram avanços notáveis ao medir as variações de rotação da Terra. Os estudos indicam transformações surpreendentes!
No Geodetic Observatory Wettzell, cientistas da Universidade Técnica de Munique (TUM, da sigla em inglês) alcançaram recentemente um marco significativo na investigação das variações na rotação da Terra, essenciais para os campos da astronomia, meteorologia e modelagem climática.
O instrumento central desse avanço é um laser em anel, que foi projetado para medir com precisão as flutuações na rotação terrestre decorrentes de seus movimentos internos.
Estudo sobre as variações de rotação da Terra
Laser em anel utilizado no estudo – Imagem: Universidade Técnica de Munique/Reprodução
Liderados pelo professor Ulrich Schreiber, os pesquisadores superaram desafios associados ao tamanho e à assimetria do aparelho, assegurando um equilíbrio aprimorado que resulta em medições mais precisas.
A simetria dos feixes de laser opostos, fundamental para o sistema de Wettzell, também foi aprimorada com sucesso, utilizando um modelo teórico para capturar e corrigir efeitos sistemáticos.
Esses aprimoramentos possibilitaram medições precisas até a nona casa decimal e encurtaram os intervalos de coleta de dados para a cada três horas.
O laser em anel demonstra uma notável independência em relação aos pontos de referência espaciais, diferenciando-se de sistemas convencionais que requerem observações estelares ou dados de satélite para estabelecer esses pontos de referência.
Urs Hugentobler, professor da TUM, enfatiza essa característica, destacando a singularidade do laser em sua autonomia.
As medições realizadas têm como objetivo determinar a posição precisa da Terra no espaço, proporcionando benefícios substanciais à pesquisa climática e fortalecendo a confiabilidade dos modelos climáticos.
O professor Ulrich Schreiber, supervisor do projeto, ressalta a importância das flutuações na rotação terrestre, não apenas para a astronomia, mas para a criação de modelos climáticos precisos e a compreensão de fenômenos meteorológicos, como o El Niño.
Como a Terra será no futuro? Descobertas surpreendem
Estudos recentes da Universidade Técnica de Munique revelam uma fascinante oscilação na duração dos dias na Terra ao longo do tempo.
Há cerca de 1,4 bilhão de anos, um dia terrestre durava 18 horas e 41 minutos, enquanto na era dos dinossauros atingia 23 horas.
Atualmente, vivemos em dias de 24 horas, mas projeções sugerem a possibilidade de dias de 25 horas daqui a 200 milhões de anos.
A redução gradual na velocidade de rotação, cerca de 1,7 milissegundos por século, é associada a elementos como o atrito das marés, gerado pela interação gravitacional entre a Terra e a Lua, juntamente com atividade sísmica e modificações na circulação atmosférica.
Utilizando tecnologias avançadas, os cientistas conseguem medir com precisão as pequenas flutuações na rotação terrestre, revelando que a cada duas semanas experimentamos variações de seis milissegundos em nossa rotação.
Esses avanços prometem uma visão mais nítida do futuro da Terra, não apenas em termos climáticos, mas na compreensão de sua dinâmica evolutiva ao longo de milhões de anos.