Colecionadores desembolsam mais de R$ 2 MILHÕES por moeda rara; saiba mais

Ao longo dos anos, objetos aparentemente comuns podem adquirir um valor inesperado e surpreendente. Nesse cenário, as moedas antigas se destacam como exemplo peculiar dessa transformação.

O que inicialmente parece ser apenas um pequeno montante de troco, pode, em determinadas circunstâncias, alcançar um valor que rivaliza com o preço de um veículo novo.

Esta reviravolta no valor das moedas de baixo valor nominal revela histórias fascinantes de raridade, colecionismo e circunstâncias singulares que transcendem seu simples propósito monetário.

Moedas que, atualmente, valem uma fortuna

Moeda ‘Peça da Coroação de D. Pedro I’ – Imagem: Aventuras na História/Reprodução

A numismática, ramo que estuda moedas e cédulas, revela não apenas a evolução monetária de uma nação, mas também o valor intrínseco e histórico contido nessas pequenas relíquias.

No Brasil, exemplares raros do período colonial e imperial são tesouros cobiçados por colecionadores e historiadores, alcançando valores surpreendentes em leilões e transações especializadas.

Entre esses fascinantes objetos, destaca-se a moeda de 10 mil-réis de 1724, uma das mais raras do Brasil colonial.

Em janeiro de 2011, seu valor atingiu a espantosa cifra de US$ 60.375, equivalente a impressionantes R$ 297.274, testemunhando a busca incansável por essa peça histórica.

Outro exemplo notável é a escassa moeda de 100 réis cunhada em 1844, da qual apenas três unidades são conhecidas.

Em maio de 2008, essa raridade foi comercializada por US$ 84.375, aproximadamente R$ 415.445, demonstrando a excepcionalidade e a demanda por peças tão escassas.

Porém, é a “Peça da Coroação de D. Pedro I”, uma moeda de 6.400 réis de 1822, que se destaca como a joia mais valiosa do primeiro sistema monetário do Brasil.

Com apenas 16 unidades conhecidas, essa relíquia atingiu um marco notável em janeiro de 2014, alcançando o espantoso valor de US$ 499.375, equivalente a aproximadamente R$ 2.458.822.