Veja a origem do sintetizador dos filmes

O orquestral nunca sai de 'moda'

Certamente quando imaginamos um filme de Hollywood, temos algum som registrado na nossa mente, provavelmente, uma trilha sonora com características românticas e orquestrais que nos prende em frente à tela. Contudo, existe outro tipo de trilha sonora que teve seu surgimento nos anos 70 e 80, e voltou a ter relevância na última década.

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Esse tipo de trilha sonora usa um instrumento eletrônico chamado sintetizador, que surgiu no século 20 e é muito usado por músicos do rock e pop. E nos cinemas é introduzido nas partituras de filmes até os dias atuais. Em 1964 surgiu o primeiro sintetizador com Robert Moog em sua primeira versão comercial, e ao longo do tempo outros começaram a usar esse sistema. Wendy Carlos, em 1968, usou combinado a composições clássicas tradicionais de Johann Sebastian Bach.

Em sua estreia, Moog trabalhou com a musicista Rachel Elkind, esse processo era demorado e de composição de arranjos e sonos meticulosos e lento, levando em média 1000 horas para gravação de um álbum.

O sintetizador começou a aparecer cada vez mais nas trilhas sonoras de filmes, e também foi se tornando um dos pilares nas bandas de rock dos anos 70. Com isso, algumas bandas eram contratadas para fazer a trilha sonora de filmes assim como: Deep Red de 1975, que possuía uma trilha sonora com características divertidas para um filme de terror.

Outro a se aventurar com o uso deste instrumento foi John Carpenter, embora não fosse um apaixonado por esse sistema, ele usavas em muitas de suas produções na qual ele mesmo produzia suas trilhas, e assim, barateando os custo de suas produções.

Além dessas produções de filmes e bandas e rock, os aparelhos começaram a tomar conta do Billboard em vários gêneros do dance-pop, R&B/funk e ao rock de Bruce Springsteen.

Os sintetizadores tiveram pontos altos em suas partituras na década de 80, porém, na década de 90 já estavam ficando saturados. O uso deles voltou às blockbusters de maior orçamento nas décadas de 90 e 00, com partituras orquestrais tradicionais, e as trilhas sonoras clássicas também se destacaram-se na época.

O instrumento musical nunca sai de ‘moda’, pois ele vai e vem, e podemos ver o uso dele presente em filmes bem atuais, como por exemplo, Blade Runner 2049, de 2017.

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