Revolução silenciosa: como a inteligência artificial transformará os aeroportos

Da personalização dos serviços à segurança autônoma, descubra como a IA moldará o futuro dos aeroportos em cinco, dez e vinte anos.

Os aeroportos, há muito tempo, seguem uma arquitetura tradicional, com estacionamentos, postos de emissão de passagens, triagem e despacho de malas de um lado, e portões de embarque e infraestrutura comercial do outro.

Contudo, esse cenário familiar está prestes a ser redesenhado pela revolução da inteligência artificial (IA), e a mudança pode ocorrer mais rapidamente do que imaginamos.

Segundo uma projeção do site Fast Company, a IA não apenas impactará o design dos aeroportos, mas também transformará a interação dos passageiros com tais espaços ao longo dos próximos cinco, dez e vinte anos.

O papel da IA nos aeroportos atuais

A IA tem potencial de transformar completamente os aeroportos – Imagem: Shutterstock/Metamorworks/Reprodução

A influência da IA vai além da arquitetura e penetra na forma como as pessoas interagem com os serviços aeroportuários.

Já vemos alguns mecanismos que simplificam o processo de embarque e estacionamento, ao utilizarem tecnologias personalizadas e sensores para otimizar o tempo dos passageiros.

Na projeção de cinco anos, antecipa-se que as interações serão ainda mais personalizadas. Onde antes tínhamos luzes que indicavam vagas de estacionamento, agora a IA poderá guiar os motoristas até o andar, corredor e número exato da vaga adequada ao seu veículo.

A visão para a próxima década é ousada. Com veículos autônomos mais comuns, a projeção sugere que o processo de segurança poderá ocorrer durante o trajeto para os portões de embarque.

Isso não apenas agilizaria a jornada, mas também permitiria o controle total pela IA do veículo, o que economizaria tempo e recursos humanos.

Tal mudança impactaria a estrutura do aeroporto e abriria espaço para serviços inovadores tanto aeroportuários quanto do terceiro setor.

A perspectiva para duas décadas à frente é ainda mais audaciosa. E se a IA assumisse desde a triagem até o transporte direto para as aeronaves? Este é o cenário proposto pelo Fast Company.

Diferentemente dos modelos atuais focados em operações aeroportuárias, os aeroportos se tornariam verdadeiros polos de entretenimento, com a IA na coordenação de processos e liberação de espaço para museus e exposições.

Essa projeção desenha um panorama no qual a IA não apenas revoluciona a estrutura física dos aeroportos, mas também redefine a experiência do passageiro, ao tornar cada viagem uma jornada mais eficiente e personalizada.

O futuro dos aeroportos está prestes a ser moldado pela inteligência artificial, e a transformação já começou.

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