'Montanha-russa da morte': conheça o polêmico brinquedo que mata os passageiros
Estudante lança projeto assustador que logo viraliza na internet. Fique por dentro do que os debates alegam sobre a invenção.
Uma proposta que desafia não só a lógica, mas os limites do macabro repercutiu na internet após um estudante de Artes lituano, chamado Julijonas Urbonas, revelar seu projeto intitulado ‘Montanha-russa da Eutanásia’.
O conceito, tão sombrio quanto o próprio nome sugere, oferece uma maneira intensa e divertida para que pessoas optem por uma morte rápida e avassaladora.
Montanha-russa da morte oferece passeio sem volta
A exposição do projeto em Barcelona deixou os visitantes atônitos diante da ideia desafiadora.
A estrutura proposta para a montanha-russa leva os passageiros a uma subida de 510 metros (aproximadamente a altura do World Trade Center), mas leva apenas 2 minutos, em média, para ser percorrida.
Imagem: London Royal College of Art student Julijonas Urbonas/Reprodução
No topo da montanha-russa, os passageiros teriam a escolha de acionar o botão ‘queda’, o qual faz com que a queda de 350 quilômetros por hora se inicie.
O aspecto mais perturbador do trajeto proposto é a força G exercida na descida, que aperta os órgãos internos dos passageiros, levando à perda de consciência (GLOC) e à hipóxia cerebral.
Esta última, acompanhada por uma sensação de euforia, seria o prelúdio para o desfecho fatal.
A montanha-russa foi planejada com voltas cada vez menores, garantindo que a GLOC surtisse efeito.
Julijonas Urbonas defende que todo o percurso foi meticulosamente calculado para ser 100% eficaz, embora ressalte a necessidade de mais testes ainda serem realizados.
Em uma nota quase humorística, o estudante menciona a importância desses testes para garantir a efetividade do método.
Imagem: London Royal College of Art student Julijonas Urbonas/Reprodução
A repercussão dessa invenção macabra
Quando questionado sobre sua aprovação para a construção de tal montanha-russa, ele responde afirmativamente, contanto que todos os participantes sejam pacientes em estado terminal, conscientes de que encontrarão a morte assim que se aventurarem no brinquedo.
A proposta de Urbonas não só desafia a moralidade e a ética, mas levanta questões profundas sobre o direito à morte digna e o limite entre a liberdade de escolha e segurança.
A controvérsia gerada por essa ideia continua a dividir opiniões, destacando a complexidade ética e emocional inerente à discussão sobre a morte.
Enquanto o projeto permanece como uma ideia polêmica e perturbadora, a sociedade debate os limites do que é aceitável, questionando até que ponto a busca por uma morte divertida pode ser justificada, mesmo em circunstâncias extremas.