Saiba por que deixar a chave na porta é um erro GRAVE

Especialistas em segurança alertam sobre riscos envolvidos nesse hábito comum.

Fechar a porta à noite e deixar a chave na fechadura tornou-se um hábito comum para muitas pessoas ao redor do mundo, já que tal ação está associada à sensação de segurança.

O que muitos não sabem é que essa ideia de segurança é falsa. Especialistas advertem que isso é um erro crítico, já que oferece uma sensação ilusória de proteção e, de fato, facilita possíveis invasões.

Deixar a chave na fechadura geralmente deriva da crença de que isso impede um invasor de forçar a entrada com uma chave adicional.

Entretanto, estudiosos do Instituto Superior de Segurança Pública da Espanha alertam que essa noção é equivocada e cria uma falsa sensação de segurança.

A ilusão de segurança

De acordo com informações do site Xataka, deixar a chave na fechadura não oferece segurança adicional na maioria dos casos.

Nas portas com embreagem simples, a teoria é de que, se a chave estiver dentro, não seria possível destrancar a porta do outro lado com outra chave. No entanto, essa suposição não se sustenta diante de invasores determinados.

O portal espanhol alerta que um intruso pode facilmente superar esse obstáculo utilizando ímãs ou batendo na fechadura.

Além disso, existe uma chave especial “quase mestra”, capaz de abrir a maioria das fechaduras e que, quando golpeada, consegue alterar os pistões do cilindro, viabilizando a entrada.

Imagem: freepik/Reprodução

A maioria dos cilindros presentes nas fechaduras modernas é de dupla embreagem, o que permite abrir e fechar a porta independentemente de a chave estar dentro ou fora da fechadura.

A chave deixada na porta pode até facilitar para que invasores determinem a combinação correta dos pistões, facilitando a entrada não autorizada.

Diante desses riscos e da evolução das técnicas de invasão, deixar a chave na fechadura tornou-se uma prática insegura que, ao em vez de proteger, pode abrir caminho para ações criminosas.

É fundamental revisar os hábitos de segurança e considerar práticas mais eficazes para proteger o lar contra possíveis invasões.

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