Pesquisa mostra que Geração Z prefere filmes e séries com menos cenas de sexo

Pesquisa recente destaca que a Geração Z tem preferência por produções audiovisuais com menor conteúdo sexual, refletindo uma grande mudança nas preferências de entretenimento.

A relação entre cinema, televisão e a sociedade tem evoluído de forma notável ao longo das últimas décadas, refletindo não apenas as tendências estilísticas e de entretenimento, mas também as mudanças culturais e valores predominantes em diferentes gerações.

Um reflexo dessa mudança é que a Geração Z, composta por indivíduos nascidos entre meados da década de 1997 e o início dos anos 2010, está dando prioridade a conteúdos menos sexuais.

Nesse sentido, uma pesquisa recente revela que os membros da Geração Z estão reivindicando um novo padrão de representação na mídia, particularmente no que diz respeito a cenas de sexo em filmes e séries.

Geração Z prefere filmes e séries com menos cenas eróticas

Imagem: Reprodução/Sony Pictures

Há alguns anos, cenas de erotismo e conteúdo sexual eram frequentemente usadas como estratégia de marketing para atrair audiências em filmes e séries. A sexualidade era um elemento de choque e atração, muitas vezes gerando curiosidade e discussão.

Essas cenas eram consideradas um atalho para ganhar atenção e reforçar a popularidade de um título. No entanto, com as mudanças nos valores sociais e nas preferências da audiência, observa-se uma tendência de distanciamento desse tipo de conteúdo.

Uma pesquisa recente demonstrou que a Geração Z tem um foco crescente em enredos mais ricos e relações emocionais. Realizada pelo TRH, a pesquisa foi composta por jovens nascidos entre 1997 e 2010.

Ela revela que a maioria deles (51%) prefere conteúdo que explore relacionamentos platônicos e amizades em filmes e séries. Cerca de 47,5% das pessoas acreditam que cenas de sexo não são necessárias na maioria das produções, e 44% sentem que o romance é utilizado em excesso.

Além disso, 44% dos entrevistados preferem fazer qualquer coisa em vez de participar de encontros online. Também foi observado um forte repúdio aos estereótipos raciais. A pesquisa indica que 56% dos jovens preferem assistir a produções originais, em vez de remakes, reboots ou franquias.

Essas mudanças de perspectivas surgem após um debate sobre o excesso de conteúdo sexual nos filmes, desencadeado pela estreia de “Que Horas Eu Te Pego” em junho deste ano.

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